Política
Publicado em 28/04/2025, às 06h54 - Atualizado às 06h55 Yuri Pastori
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que o governo não foi omisso em relação às fraudes no INSS, pois tomou diversas medidas contra os descontos indevidos de benefícios de pensão e aposentadoria. Ele disse ter a certeza de que o caso tem "safadeza de muita gente", conforme noticiou a Folha de São Paulo.
"Muitas instituições abusaram e devem pagar por isso. Os beneficiários têm que ser restituídos. Mas não pode generalizar, senão a gente instaura um tribunal de inquisição", afirmou.
Lupi atribuiu as fraudes a uma herança de governos anteriores, já que a maior parte dos acordos que permitiam os descontos foi feita antes de 2023. Ele explicou que após ser alertado durante uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, em junho de 2023, que uma auditoria sobre o tema não avançava, demitiu o diretor de Benefícios, André Fidelis, no ano seguinte. "A prova de que eu não fui omisso é que eu demiti o diretor", contou.
Fidelis disse à Folha que não é alvo de investigação e não quis comentar o assunto. "Deixa a PF fazer o trabalho dela, até que a verdade venha à tona", disse. As fraudes levaram à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
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