Política
Publicado em 26/11/2024, às 08h04 Yuri Pastori
O general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, afirmou em áudio interceptado pela Polícia Federal (PF) que o ex-presidente Jair Bolsonaro "aceitou o nosso assessoramento". Fernandes é apontado pela PF como o responsável por elaborar o plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As informações são de O Globo.
"Força, Cid. Meu amigo, muito bacana o presidente ter ido lá à frente ali do Alvorada e ter se pronunciado, cara. Que bacana que ele aceitou aí o nosso assessoramento. Porra, deu a cara pro público dele, pra galera que confia, acredita nele até a morte. Foi muito bacana mesmo, cara. Todo mundo vibrando. Transmite isso pra ele", disse.
Em outro áudio, Fernandes disse a um interlocutor que tinha ocorrido fraude na eleição de 2022, o que não aconteceu. "O senhor tem que dar uma forçada de barra com o Alto Comando", disse.
Um outro trecho da conversa mostra que um coronel reclamou a Fernandes de que o Alto Comando do Exército não estava disposto a uma trama golpista. "Cinco não querem, três querem muito e os outros zona de conforto. Infelizmente. A lição que a gente deu para a esquerda é que o Alto Comando tem que acabar", disse.
Fernandes também tentou mostrar possíveis falhas no código-fonte das urnas eletrônicas, o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprovou ser falso.
"Eu forcei a barra e aí nós pedimos pro garoto, e ele prometeu fazer até o final dessa semana um protótipo do código que ele teria feito lá atrás, quando ele foi demandado pelos representantes dos partidos políticos, né?", disse.
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