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Genivaldo: Ministro de Bolsonaro e diretor da PRF são convocados para dar explicações; saiba mais

Foto: Isaac Amorim/MJSP
Deputados chamam ministro e diretor da PRF para explicar 'câmara de gás'  |   Bnews - Divulgação Foto: Isaac Amorim/MJSP

Publicado em 02/06/2022, às 06h41 - Atualizado às 06h43   Redação



Ministro de Estado do governo Bolsonaro, Anderson Torres será convocado por deputados federais a prestar depoimento sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, homem que morreu asfixiado após policiais rodoviários federais (PRF) criarem câmara de gás com viatura em Sergipe.

O requerimento foi protocolado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB) e enfrentou resistência de parlamentares ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro fez uma série de declarações polêmicas sobre o caso, como no caso do vídeo abaixo em que insinua que a vítima era um criminoso.

Após o resultado, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL) garantiu que vai recorrer sobre a decisão em plenário. Frota rebateu o parlamentar alegando que as ações dos agentes foram "absurdas e desumanas" e que é "inaceitável e absurda" a violação dos direitos humanos no caso.

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"Quer nos parecer que a atitude dos agentes não foi isolada e pontual, diversos são os relatos destas violações dos Direitos Humanos cometidos pela citada instituição policial que estão sob a responsabilidade do ministro ora convocado", disse o parlamentar

A convocação foi definida após votação realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara na última quarta-feira (1º), que também aprovou, por 10 votos a 7, um requerimento de convite ao diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, para explicar as operações da polícia. Em caso de convite, a autoridade não é obrigada a comparecer à Câmara, diferentemente das convocações.

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