Política

Guilherme Boulos é convidado para posse de presidente estrangeiro

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Presidente de esquerda venceu eleições contrariando prognósticos; saiba quando aocntece a posse  |   Bnews - Divulgação Foto: Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 21/07/2022, às 06h57   Redação BNews


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O pré-candidato do PSOL a deputado federal e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, foi convidado na última quarta-feira (20) pelo presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, para participar de sua cerimônia de posse. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

A solenidade ocorrerá no Capitólio Nacional, sede do Congresso colombiano, em Bogotá, no dia 7 de agosto. 

Segundo a colunista, Boulos planeja usar um terno escuro —ou um "traje de calle oscuro", de acordo com o protocolo enviado a convidados.

Gustavo Petro, 62, é o primeiro presidente de esquerda eleito na Colômbia. Ele chega à Casa de Nariño, a sede do Executivo, em sua terceira tentativa, depois de percorrer uma longa trajetória. Antes de entrar na vida democrática, foi guerrilheiro do grupo M-19, preso e exilado. Depois, foi eleito senador em duas ocasiões e prefeito da capital Bogotá.

As relações de Petro com o Brasil não se resumem a Guilherme Boulos. Além do consultor brasileiro Amauri Chamorro, a vitória do esquerdista Gustavo Petro na eleição presidencial da Colômbia teve a participação de outro brasileiro: o publicitário Otávio Antunes, que cuidará da campanha ao governo de São Paulo de Fernando Haddad (PT).

Ele auxiliou na parte digital da pré-campanha de Petro e, no segundo turno, disputado contra o populista de direita Rodolfo Hernández, teve papel mais amplo na definição da estratégia.

Sua vice é Francia Marquez, 40, primeira mulher e primeira pessoa negra a ocupar esse cargo. A nova vice, que nasceu em Suárez, no Vale do Cauca, e ficou conhecida pela luta contra a mineração ilegal, tem o apoio de boa parte do eleitorado jovem. Protagonistas das manifestações de 2019 e 2021, eles reivindicavam mais postos de trabalho, maior inclusão social e mais acesso a educação e saúde de melhor qualidade, além de protestarem contra o aumento de impostos e o atual presidente, Iván Duque.

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