Política

Indicado à Presidência da Petrobras bate martelo sobre interferência do governo Lula na estatal; veja

Roque de Sá/Agência Senado
Jean Paul Prates foi indicado pelo governo Lula (PT) para a presidência da Petrobras  |   Bnews - Divulgação Roque de Sá/Agência Senado

Publicado em 04/01/2023, às 20h20 - Atualizado às 20h55   Cadastrado por Yuri Abreu


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Indicado para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), comentou nesta quarta-feira (4) a possibilidade de o governo Lula (PT) interferir no preço dos combustíveis, na estatal, ignorando as variações do mercado internacional.

De acordo com o petista, o papel da companhia é cumprir o que o mercado e o governo criam de contexto. Para Prates, a Petrobras reage a contextos.

“Nós vamos criar a nossa política de preços para os nossos clientes, para as pessoas que compram da Petrobras. A gente não pode influenciar. Se eu dissesse que a Petrobras controla o preço a ponto de afetar totalmente o mercado nacional, eu estaria reconhecendo uma coisa que eu sou contra dizerem, que a Petrobras é monopólio de refino, que domina o mercado", comentou.

"Não é verdade. Mercado é aberto, importação está aberta, a Petrobras tem como concorrente todas as refinarias do mundo”, afirmou Prates, que ainda precisa ter o nome aprovado para presidir a Petrobras, e destacou não estar falando como comandante da estatal", completou.

Reforçando que não haverá intervenção nos preços, o senador avaliou, conforme o jornal Estado de S.Paulo, que foi mal interpretado no passado sobre o tema.

“Uma vez falei quem faz política de preços é o governo, aí interpretaram que eu estava dizendo que iria intervir porque era do governo. Não. O governo pode simplesmente dizer é livre, é liberado, é PPI, não é PPI. Mas é o governo quem cria o contexto, e o mercado também. Principalmente o mercado, se falta o produto, se sobra produto”, disse.

Classificação Indicativa: Livre

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