Política

Ireuda chora ao falar de agressão: "Colocou o dedo na minha cara"

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Vereadora Ireuda Silva afirma ter sido vítima de agressões racistas e machistas  |   Bnews - Divulgação BNews/Domingos Júnior

Publicado em 03/07/2023, às 15h07 - Atualizado às 15h32   Eduardo Dias e Henrique Brinco


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A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) chorou momentos antes do Ato Nacional Contra a Violência Política, na Câmara de Salvador, nesta segunda-feira (03). O evento, que foi convocado pela cúpula nacional do Republicanos e contou com a presença da senadora Damares Alves, serviu como um ato de repúdio em favor da edil soteropolitana.

A vereadora de Salvador teria sido alvo de uma agressão racista e machista após a votação do reajuste dos professores da rede municipal, no último dia 12 de junho. Uma manifestação aconteceu depois da aprovação, de forma unanime, do projeto de lei do Executivo que concedeu aos professores da rede municipal de ensino um reajuste de 8% do salário. A categoria pedia uma adequação de 20%.

Damares Alves esteve presente em evento  (Foto: Domingos Júnior/BNews)
Damares Alves esteve presente em evento (Foto: Domingos Júnior/BNews)

Ao deixar o Plenário, a vereadora foi alvo de ataques por ter votado junto com a base governista. Segundo ela, um dos participantes que teria lhe agredido era um homem. "Ele colocou o dedo na minha cara várias vezes. Isso, para sair da minha cabeça, precisei de apoio", ressaltou, em coletiva de imprensa antes da sessão.

"Me incomodou muito aquele homem colocando o dedo na minha cara perguntando 'como você votou'. Depois, ele segue para as redes sociais e afirma que os candidatos do Republicanos, que pertencem à Igreja Universal,  são incapazes. As pessoas dizem 'isso não deve te afetar', mas afeta", lamentou Ireuda Silva.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) está investigando o caso. A denúncia foi acolhida pela promotora Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres.

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