Política

Itabuna: Prefeito do 'morra quem morrer' é condenado depois de morto; entenda

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Fernando Gomes ganhou projeção por decisão polêmica em Itabuna  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 19/07/2023, às 16h11 - Atualizado às 16h19


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O espólio e herdeiros de Fernando Gomes, ex-prefeito de Itabuna, foram condenados pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), a devolver ao erário estadual o valor de R$ 279.447,06 (após acréscimo de correção monetária e juros de mora).

A decisão, tomada nesta quarta-feira (19), se deu como consequência da desaprovação da prestação de contas de um convênio firmado pela Prefeitura daquele município com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com o objetivo de apoio financeiro para a segunda etapa de construção do Teatro Municipal de Itabuna.

 Com decisão por maioria de votos, a Câmara aplicou as sanções por considerar graves as falhas na execução do convênio, entre as quais a existência de sobrepreço na aquisição de materiais e irregularidades no processo licitatório.

Gomes ganhou projeção nacional em julho de 2020, nos primeiros meses da pandemia de covid-19, chamou a atenção de todo o país ao soltar a frase: "morra quem morrer", para manter o comércio de Itabuna aberto, mesmo com a cidade estando, à época, entre as primeiras do estado em número de casos.

Fernando Gomes morreu em 24 de julho de 2022. Ele estava internado na UTI, vítima de complicações no fígado no Hospital Aliança, em Salvador.

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