Jair Bolsonaro usa dado negativo do seu próprio governo e vira piada nas redes sociais

Saiu pela culatra a tentativa de Jair Bolsonaro (PL) de criticar o govrrno Lula (PT). Nesta sábado (04), o ex-presidente compartilhou um um dado divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referente a dezembro de 2022.

O conteúdo publicado por Bolsonaro indicava em o Brasil fechou dezembro de 2022 com perda de 431 mil postos de trabalho. Na publicação, Bolsonaro ainda fez previsão sobre uma "grande recessão" no governo Lula.

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MUDANÇAS

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Imediatamente internautas reqagiram à publicação e fizerem ao ex-mandatário do Palácio do Planalto, "lembrando" que ele era o responsável pelo país em 2022, portanto culpado pelo desemprego.

- 2023 promete grande recessão.

- O país perdeu 431 mil postos de trabalho em dezembro de 2022.

- Os últimos anos do governo Dilma foi marcado pela perda de 2.8 milhões postos de trabalho.

- Os motivos e as conclusões não são difíceis de observar e entender. pic.twitter.com/LOQlW9K2WK

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 4, 2023

"Claro que dezembro fechou com saldo negativo. O presidente tava chorando na cama feito um bebê e depois resolveu ir pra disney antes de terminar o mandato. Quem era o presidente em dezembro?", escreveu um internauta.

Claro que dezembro fechou com saldo negativo. O presidente tava chorando na cama feito um bebê e depois resolveu ir pra disney antes de terminar o mandato.
Quem era o presidente em dezembro?

— Lucas Vieira (@lucasovie) February 4, 2023

"Oi, Jair. Todo mundo sabe que, em 30 de outubro, vc abandonou o emprego. Mas vou te contar um segredo: até o fim do ano, o presidente era você", lembrou outro.

Lula assumiu a Presidência a República no dia 1° de janeiro, portanto o saldo negativo de dezembro ainda é refletido no governo Bolsonaro. Mas, na publicação, Bolsonaro culpou a gestão de Dilma Rousseff (PT). “Os últimos anos do governo Dilma foi marcado pela perda de 2.8 milhões postos de trabalho. Os motivos e as conclusões não são difíceis de observar e entender”, escreveu.