Política

"Jogo de período eleitoral", diz Alex Lima sobre CPI dos respiradores

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Após operação da PF, oposição vai dar entrada em CPI dos respiradores na Alba  |   Bnews - Divulgação Foto: Arquivo BNews

Publicado em 26/04/2022, às 11h07 - Atualizado às 11h08   Redação


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O deputado estadual Alex Lima (PSB) disse classificou a abertura da CPI dos respiradores como "jogo de período eleitoral" em ano eleitoral. "O governador Rui Costa é o maior interessado na investigação que já está sendo feita pelos órgãos competentes. O resto é jogo de período eleitoral", disse o socialista. 

Na manhã desta terça-feira (26), o governador Rui Costa (PT) comentou sobre  a operação da Polícia Federal sobre a compra de respiradores pelo Consórcio do Nordeste.

“Não tem ninguém mais ansioso para que essa apuração seja finalizada. Já se vão quase dois anos. Eu continuo indignado por saber que essas pessoas estavam presas, iriam devolver o dinheiro, e o MP pediu para soltar essas pessoas e a Justiça concordou. Queremos a solução disso. Os culpados vão para o xilindró. Desejo e comento que estou ansioso para que isso seja concluído”, afirmou.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), a operação Cianose, que investiga a contratação de uma empresa norte-americana pelo Consórcio Nordeste, para fornecimento de ventiladores pulmonares durante o pico inicial da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Informações exclusivas apuradas pelo BNews dão conta que nesta terça-feira (26), a bancada da oposição na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) dará entrada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos respiradores. A decisão foi tomada após a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação que investiga supostos desvios de dinheiro público na compra de 300 equipamentos pelo Consórcio Nordeste.

Além do ex-secretário da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, são alvos de 14 mandados de busca e apreensão empresários, laranjas e lobistas envolvidos no suposto esquema. Não há mandados contra governadores na operação. A investigação mira um contrato, que pagou de forma antecipada R$ 49 milhões para Hempcare Pharma Representações Ltda. na compra de respiradores nunca entregues.

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