Política

Justiça determina que Jean Wyllys apague tuítes com ataques a empresário bolsonarista

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Em 2021, Jean Wyllys publicou tuítes chamando Otávio Fakhoury de “mentiroso sórdido”  |   Bnews - Divulgação Reprodução / O Globo

Publicado em 20/07/2023, às 19h30 - Atualizado às 19h34   Cadastrado por Lula Bonfim


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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, nesta quinta-feira (20), que o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) apague publicações que realizou no Twitter atacando o empresário bolsonarista Otávio Fakhoury em setembro de 2021.


De acordo com o portal O Antagonista, a decisão da Justiça paulista se refere a postagens feitas por Jean durante a CPI da Covid, em que Otávio Fakhoury foi ouvido como suspeito de financiar fake news em relação ao combate à pandemia.


“Como todos os aliados deste governo genocida, o empresário Otávio Fakhoury é um mentiroso sórdido. Ele disse à CPI que ‘nunca propagou fake news’, porém responde a um processo na Justiça por propagar a fake news gravíssima que me envolve no episódio da facada em Bolsonaro”, disse Jean em um dos tuítes.


Na decisão, o juiz Valentino Aparecido de Andrade apontou que as falas de Jean podem causar danos à imagem, à honra e à dignidade do empresário bolsonarista.


“Doto de efeito ativo este agravo de instrumento para, assim, determinar que o conteúdo das publicações feitas agravado em suas redes sociais, objeto desta demanda, sejam imediatamente removidas, requisitando-se ao respectivo provedor que cumpra esta decisão”, escreveu o magistrado no TJ-SP.


As publicações foram deletadas do Twitter de Jean Wyllys nesta quinta-feira, cumprindo a decisão judicial.


Baiano de Alagoinhas, Jean possui um enfrentamento com o empresário desde 2020, com algumas ações judiciais de um contra o outro. Em 2021, Fakhoury foi condenado a indenizar Wyllys em mais de R$ 41 mil devido a publicação de fake news contra o petista.


Jean também está enfrentando uma polêmica com o governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. O petista afirmou que o tucano seria um “gay com homofobia internalizada”, o que foi interpretado pelo gestor gaúcho como uma frase homofóbica. Leite, então, decidiu acionar o Ministério Público contra o baiano.

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