Política

Líder do governo na Câmara rebate Augusto Vasconcelos sobre agentes de saúde: "Prefeitura age com responsabilidade"

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Líder do governo na Câmara, Paulo Magalhães Júnior, rebate Augusto Vasconcelos sobre 'má vontade' com piso dos agentes de saúde  |   Bnews - Divulgação Foto: Joilson César/BNews

Publicado em 01/08/2022, às 13h48   Thiago Conceição


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O líder do governo na Câmara de Salvador, o vereador Paulo Magalhães Júnior (União Brasil), disse ao BNews que a prefeitura não age de ‘má vontade’ com a pauta do piso dos agentes de saúde da capital baiana, após acusação feita pelo líder da oposição na Casa, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB).

Paulo Magalhães Júnior argumentou que a prefeitura não tem condições financeiras de atender ao pleito dos agentes de endemias, diante do impacto de R$ 320 milhões para os cofres municipais que seriam gerados. O parlamentar ainda acrescentou que o recurso enviado pelo governo federal não contempla integralmente a categoria, sem abranger 500 dos 2 mil trabalhadores da capital.

"A Prefeitura está agindo com responsabilidade e zelo com as contas públicas. Não é possível pagar o piso de dois salários mínimos com mais 120% de gratificação, como reivindicam os agentes de endemias. Isso quebraria a Prefeitura e esta gestão tem um compromisso inegociável com as finanças públicas. É graças a essa responsabilidade com os recursos que a gestão tem conseguido realizar investimentos em todas as áreas e garantir a prestação de serviços", disse Paulo Magalhães Júnior, em resposta dada nesta segunda-feira (1º).

O líder do governo acrescentou que não existe ‘má vontade’ e que o prefeito Bruno Reis (UB) ofereceu um aumento de 31% para a categoria, índice 20% superior ao que foi negociado com os demais servidores municipais. Ele ainda afirmou que a administração municipal permanece aberta para a retomada do diálogo com os trabalhadores do segmento.

"O que o prefeito não pode fazer, porque tem responsabilidade com a cidade, é dar um aumento de 72%. Se juntar esse dinheiro do governo federal com o que a prefeitura se dispôs a colocar, esse seria o reajuste. Qual categoria teve esse ganho?", questionou Paulo Magalhães Júnior.

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