Margareth Menezes foi atacada dentro do próprio PT antes de aceitar ministério; petistas tentaram forçá-la a desistir

O enredo de bastidor até a decisão final de Margareth Menezes de aceitar o convite para chefiar o Ministério da Cultura foi marcado por ataques internos dentro do próprio PT nos últimos dias. O BNews apurou que apoiadores do ex-ministro Jucá Ferreira trabalharam nos bastidores para tentar fazê-la desistir da vaga.

A confusão foi levada ao público no último sábado (4), com uma postagem da ex-ministra Ana de Hollanda no Facebook em defesa de Maga. A mensagem, cheia de indiretas, deixa claro que a cantora baiana teria sofrido até mesmo ameaças.

Noiva, Maraisa aumenta rumores de gravidez e agita fãs

Política

Petistas cobram Lula pro gesto favorável à cassação de Sergio Moro

Parabéns, Margareth Menezes!!! Estou confiante de que você, uma mulher forte, inteligente, experiente no campo cultural e social será uma ótima ministra. Não se deixe constranger pelas ameaças físicas e morais daquele eterno candidato e seus ativistas. Sucesso!", postou Ana.

A escritora Conceição Evaristo também expôs as críticas que a cantora recebeu entre os próprios apoiadores do Governo Lula. "Um povo cheio de boas intenções teóricas, discursivas.  A luta das candidaturas negras para passarem nas convenções partidárias, parece não ser nada fácil. Bocas pronunciadoras de apoio às mulheres negras, na hora de escolherem, optam pelo nome de homens brancos. Aos homens brancos é pedido 'diploma ministerial', 'curso de gestor público'?", indagou.

Outra que também defendeu Margareth foi a deputada estadual Olívia Santana, do PCdoB, que é cotada para assumir a Secult na Bahia. Ela disse que não é possível exigir experiência de mulheres negras, já que as oportunidades para as mesmas são escassas.

Procurado pelo BNews, Juca Ferreira ainda não se pronunciou sobre o caso. A matéria será atualizada caso algum posicionamento seja enviado.