Política

Ministério da Saúde: Coordenadora analisa desafio de recursos apontado por Alckmin

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Coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde reage ao cálculo de Alckmin de recursos para a pasta  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais

Publicado em 05/12/2022, às 11h20   Thiago Conceição


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A coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Denise Arakaki, fez análise de afirmação do vice-presidente eleito e coordenador da transição do governo Lula (PT), Geraldo Alckmin, de que o Ministério da Saúde vai precisar de R$ 22 bilhões a mais do que os R$ 162,8 bilhões previstos no orçamento. A declaração foi dada em coletiva nesta segunda-feira (5) no Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose, em Salvador.

O médico e ex-governador de São Paulo disse que a pasta não tem recursos para o programa Farmácia Popular e se preocupa com a remuneração de funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste cenário, Denise Arakaki reforçou a atenção especial que o enfretamento da tuberculose exige, diante dos recursos necessários para questões como o tratamento da população acometida pela doença.

“A gente precisa de recursos e do olhar para essa população que foi prejudicada durante a pandemia. As pessoas mais pobres foram as que mais sofreram nesse período. O Geraldo Alckmin é médico anestesista. Na sua carreira, anestesiou várias pessoas operadas por tuberculose. Então, a gente espera que tenha a sensibilidade de relembrar os seus primeiros anos de trabalho. Relembrando do sofrimento que as pessoas com tuberculose passavam. Elas tinham partes dos seus pulmões extirpados. Eram cirurgias ‘dramáticas’, na própria voz dele. E ele teve a experiência de vivenciar. A gente espera que isso possa trazer uma sensibilidade para o novo governo, com relação a uma doença que tem castigado ainda muitos brasileiros”, disse Denise Arakaki.

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