Política

Ministério da Saúde investiga contratos bilionários herdados do governo Bolsonaro; saiba valor

Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Relatório indicou necessidade de 'especial atenção' com contratos; cinco somam valor anual bilionário  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 08/10/2023, às 10h05 - Atualizado às 10h12


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O Ministério da Saúde está investigando cinco contratos herdados do governo de Jair Messias Bolsonaro (PL). Os acordos assinados pela pasta na gestão federal entre 2019 são de serviços contratados para armazenagem de vacinas, fornecimento de ambulâncias e aluguel de imóvel. Ao todo os gastos públicos com esses contratos somam o valor de R$ 1,1 bilhão por ano.

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Esses dados foram obtidos por meio de um relatório da Saúde assinado em março de 2023. Nele, a pasta cobra uma 'especial atenção' aos contratos. A decisão aconteceu depois que o Ministério da Saúde fez uma revisão interna de todas as contratções até aquele momento. Entre eles, está o contrato da VTC Operadora de Logística (VTCLog), que foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

A empresa foi indiciada por um ato lesivo à administração pública e, segundo o relatório da Saúde, teve um contrato de R$ 861,4 milhões anuais. O contrato com a empresa foi assinado, incialmente no governo de Michel Temer, no final de 2018, mas recebeu diversos aditivos durante o mandato de Bolsonaro, por meio do Departamento de Logística em Saúde (DLOG).

As outras quatro empresas contratadas pela Saúde nesse período foram a De Nigris Distribuidora de Veículos, a Caixa Econômica Federal, Intermodal Brasil Logística e a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários. A De Nigris recebeu um contrato anual de R$ 138,1 milhões para fornecer ambulâncias, já a Caixa foi contratada, até julho desse ano, para gerir repasses financeiros para a Saúde.

A Intermodal foi contratada para armazenar as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e recebeu a quantia anual de R$ 28,1 milhões, enquanto a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários, foi responsável por um contrato de aluguel de um imóvel em Brasília. Esse contrato tem o valor anual de R$ 21,5 milhões e é válido até 30 de novembro. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

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