Política
Marcelo Camargo / Agência Brasil
O presidente Lula (PT), em seu discurso na COP 28, também falou sobre as mudanças no clima. De acordo com o chefe do executivo brasileiro, não dá para enfrentar essas mudanças sem enfrentar as desigualdades vistas pelo mundo. Isso porque, para Lula, o pobre é quem mais sofre com toda essa situação e será a próxima geração que 'pagará o preço'.
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2023 já é o ano mais quente dos últimos 125 mil anos. A humanidade sofre com secas, enchentes, ondas de calor cada vez mais extremas e frequentes. No norte do Brasil, a Amazônia amarga uma das mais trágicas secas de sua história. O planeta já não espera para cobrar a próxima geração", destacou o presidente.
De acordo com Lula, todos os problemas com o clima que a humanidade está enfrentando na atualidade é uma resposta do planeta. Segundo o presidente, a Terra está reagindo às iniciativas que não foram cumprindas pelos líderes mundiais.
O planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos, de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas, de discursos vazios. Precisamos de atitudes e práticas concretas. Quantos líderes mundiais estão de fato comprometidos em salvar o planeta?", questionou o chefe do executivo brasileiro.
Ainda sobre este assunto, o presidente Lula recordou que hoje os líderes mundiais preferem gastar altas quantias em armas. Para ele, os países preferem fazer investimentos em armamento e atacar uns aos outros, do que investir no que de fato precisam. "O mundo gasta mais em armas, quantias que podiam ser investidas no combate à fome e no enfrentamento à mudança do clima. Quantas toneladas de carbono são emitidas pelos mísseis que cruzam o céu e desabam sobre civis inocentes, sobretudo crianças e mulheres", pontuou Lula.
Desigualdade Social
No mesmo discurso, Lula lamentou que os países não ajam para combater as desigualdades sociais. Para ele, as diferenças de renda, gênero e raça não deveriam existir. "O mundo naturalizou disparidades inaceitáveis de renda, de gênero e de raça e que não é possível enfrentar a mudança do clima sem combater a desigualdade", concluiu o presidente brasileiro.
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