"Não iríamos lá fazer baderna", diz deputada sobre polêmica da ViaBahia

A deputada estadual Cláudia Oliveira (PSD) esteve presente, nesta quinta-feira (23), no Auditório Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), onde ocorreu o I Seminário da Procuradoria Especial da Mulher da ALBA e o Encontro da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados Itinerante. Na ocasião, ela comentou sobre a recente manifestação da Casa diante da administração de rodovias pela ViaBahia no estado.

Em entrevista ao BNews, a parlamentar foi questionada sobre a forte cobrança de deputados da ALBA ao consórcio da ViaBahia. "Infelizmente, não foi possível estarmos nesta manifestação que íamos fazer nesta semana agora né, pelo fator jurídico fomos impedidos, mas se nós estamos aqui representando a população, nós somos voz da população, se as pessoas têm o direito de irem às ruas se manifestarem, por que não nós deputados, que representamos o povo não podemos fazer isso?"

Eleições municipais

Possíveis candidatos a vice-prefeito, Moisés Rocha e Fabya Reis se reúnem nesta quinta

ABORDAGEM

Sturaro sai em defesa de PMs em situação envolvendo a deputada Olívia Santana: "sem provas, joga palavras ao vento"

Cláudia afirma que o intuito da manifestação não era "fazer baderna", e que teria ordem e respeito durante todo ato. "Nós íamos somente prestar nossa solidariedade a tantas pessoas que utilizam a ViaBahia todos os dias e que por muitas vezes sofrem acidentes, vidas são ceifadas, a gente quer que essa concessionária faça um serviço perfeito, que realmente cumpra o que tem no contrato, o que a gente não está vendo."

Por fim, a Deputada Estadual admite que não costuma usar as vias administradas pela ViaBahia, mas diz que entende o sentimento das pessoas que necessitam utilizar as rodovias.

"Eu não uso tanto essa via, porque sou do extremo sul da Bahia, da costa de descobrimento, uso sempre o transporte, o avião, mas eu sei que o que as pessoas que moram lá no interior usam a ViaBahia para chegar até aqui sentem, tem uma cobrança e pagam por uma coisa que não está sendo servida."