Nikolas Ferreira pode ter usado inteligência artificial para se posicionar contra PEC que pede o fim da escala 6x1

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um texto em suas redes sociais afirmando ser contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que defende o fim da escala 6 x 1. No entanto, além das críticas por ser contra a proposta, ele está sendo acusado de ter usado inteligência artificial, como o ChatGPT, na postagem.

O projeto, encabeçado pelo movimento Vida Além do Trabalho, é liderado pela deputada Erika Hilton (Psol-SP) e está na fase de coleta de assinaturas. 

Redução

"A Prefeitura está propondo reduzir os investimentos na área da defesa civil", dispara Augusto Vasconcelos

Prêmio!

Troféu: Isaquias Queiroz concorre a Melhor Atleta do Ano

"Impacto na Competitividade, Aumento dos Custos para as Empresas, Possível Desemprego, Redução de Salários, Dificuldades na Adaptação para Alguns Setores e, além disso, um trecho sobre baixa produtividade no Brasil em comparação com outros países", escreveu Nikolas, usando seis argumentos para defender a escala 6x1.

A Fórum usou plataformas para investigar o uso de inteligência artificial. Segundo as plataformas Smodin, Isgen e Copyleaks, o texto de Nikolas Ferreira foi integralmente criado por inteligência artificial. A plataforma NeuralWriter diz que há apenas 20% de chance de o texto ter sido feito por um ser humano.

Ao ChatGPT, a Fórum pediu que criasse um texto com o seguinte prompt: "Faça um texto listando seis impactos negativos do fim da escala de trabalho 6x1 na economia brasileira, como se fosse um deputado de direita." A resposta tem argumentos semelhantes aos que Nikolas utilizou. O deputado ainda não se pronunciou.

Internautas postaram comentários contra o deputado nas redes sociais. "To com uma duvida acabando com a escala 6x1 qual eh a forma de trabalho que vai substituir ela?", disse um eleitor. "Se fosse pelo povo você assinaria fim da escala 6x1... decepção", disse outra internauta. " escala 4x3, férias de 60 dias e salários de 50 mil tá bom em", indagou outra pessoa. 

Assista ao programa Radar Bnews da última sexta-feira (8):