Política

Carnaval: Rui Costa mira 'bloquinhos' de rua em novo decreto sobre eventos

Esperança Gadelha / Reprodução Facebook
Governador argumenta que muitos bloquinhos começam dentro do limite de público, mas "vão aglomerando" mais pessoas ao longo do desfile  |   Bnews - Divulgação Esperança Gadelha / Reprodução Facebook

Publicado em 14/02/2022, às 14h19 - Atualizado às 14h36   Léo Sousa


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O governador Rui Costa (PT) declarou nesta segunda-feira (14) que vai "aperfeiçoar" o decreto sobre eventos na Bahia, mirando a realização de bloquinhos de Carnaval.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, não haverá alteração no número de pessoas permitidas, atualmente de 1500, mas sim uma atualização para não dar brechas para desfiles com "bandinhas", que acabam aglomerando mais gente que o limite.

"Vamos aperfeiçoar o decreto pra o que nós vimos nesses dias não se repita [...] Pessoas inicialmente dizendo que está dentro do limite de 1500 pessoas, mas sai andando com a marchinha, com a bandinha e não tem jeito, época de Carnaval, dias de pré-Carnaval, você sai com a bandinha fazendo som, ninguém vai controlar que só vai está ali aglomerada 1500 pessoas. Então nós vamos aperfeiçoar o decreto pra deixar claro que esse tipo de condução não é permitido e a Polícia Militar atuará no sentido de impedir esse tipo de comportamento", declarou.

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"Não vamos modificar a quantidade de pessoas. O que nós vamos deixar claro é que esse tipo de manifestação na rua, que inicialmente, na largada, pode ter 1500 pessoas. Mas se ele pretende caminhar por ruas abertas, ele vai aglomerar muito mais gente. E depois, o argumento que eu estou vendo dos responsáveis é 'a gente só chamou 1500'. Mas uma vez que bota na rua, ninguém controla. Então isso não será permitido e nós vamos deixar isso mais claro no decreto", acrescentou o governador.

A medida, segundo Rui, considera o momento atual da Covid-19 no estado. "Temos que colocar em primeiro lugar a vida humana, a saúde das pessoas. Nós ainda estamos com 28 mil casos, que é maior do que o pior mês, que tinha sido março do ano passado. Em janeiro, tivemos 400 pessoas que vieram a óbito, morreram de Covid. Mais de 400 pessoas só no mês de janeiro. E temos mais de 400 pessoas internados em UTI nesse momento. Então, a vida em primeiro lugar e nós vamos aperfeiçoar o decreto pra deixar isso mais claro", pontuou o petista.

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