Política

Olívia Santana quebra silêncio após polêmica com Otto Alencar

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Ao BNews, deputada comentou o que achou da escolha de Terence Lessa como suplente de Otto  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 27/07/2022, às 17h18   Eduardo Dias e Yuri Abreu


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A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) comentou ao BNews nesta quarta-feira (27), durante sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), sobre a escolha do ex-prefeito de Ibotirama, Terence Lessa (PT), para a vaga de primeiro suplente do senador Otto Alencar (PSD) nas eleições de outubro, que era alvo de disputada interna na base governista pelo PCdoB e pelo PV.

A escolha não agradou alguns quadros do partido que sonhavam com a vaga, como o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB). E, de acordo com a deputada, o partido não foi valorizado como deveria. 

"Eu apenas lamento. Acho que esse é um projeto coletivo, projeto de diferentes forças políticas que compõem o bloco. Seria muito melhor se a chapa majoritária encorporasse a diversidade das forças. A gente tem o candidato que é do PT, o vice que é do MDB, o senador que é do PSD, por que não a suplência ser exercida pelo PCdoB? Por que tem que ser mais um nome do PT?", questiona Olívia.

"Eu acho isso estreito e uma ação completamente desnecessária que em vez de ajudar, fortalecer, ampliar, crescer a chapa, acaba restringindo a um único partido ter dois cargos numa composição de chapa não é razoável. O PCdoB é um partido que tem uma trajetória, tem estrada. É um partido que tem dois deputados federais e quatro estaduais. Acho que nós deveríamos ser mais valorizados", completou a deputada. 

Olívia disse ainda que, apesar da insatisfação com a escolha de Terence, o clima entre o partido e o governo não é dos melhores, mas é secundário em relação ao objetivo final, que é a eleição de Jerônimo Rodrigues (PT).

"A gente tem feito esse papel de continuar dialogando. O presidente Davidson tem pautado esse debate com a cúpula da campanha. Agora, o PCdoB é um partido maduro, que está cumprindo o seu papel de ir às ruas, de entender qual é a centralidade do momento, que é a gente se unir e não se engalfinhar por coisas que são importantes, mas que, em relação ao projeto maior, que é eleger Jerônimo, se tornam secundárias", disse.

"Nós demarcamos essa insatisfação, estabelecemos o diálogo, mas estamos na luta. É trocar o pneu com o carro andando, mas sem perder de vista o objetivo maior, que é mais uma vitóeia na Bahia", pontuou Olívia.

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