Política

Partido teme perder ministérios no governo Lula

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil
Cadastrado por  Daniel Serrano

por Cadastrado por Daniel Serrano

[email protected]

Publicado em 12/12/2024, às 12h24 - Atualizado às 12h39



A ala do União Brasil próxima ao governo do presidente Lula (PT) teme perder o comando dos ministérios da Comunicação e do Turismo na reforma ministerial, que deverá ser anunciada em fevereiro de 2025. A informação é da coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles.

De acordo com a publicação, o União Brasil passa por um racha interno. Existem uma incerteza sobre quantos votos o partido vai entregar ao Palácio do Planalto a partir de 2025, quando será escolhido um novo líder da sigla na Câmara e quando a legenda deve começar a estruturar uma candidatura para a Presidência da República. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é favorito para ser o candidato na eleição presidencial de 2026.

O atual líder do União Brasil grupo é o baiano Elmar Nascimento, que foi pressionado a deixar o cargo depois de demonstrar insatisfação por ter seu nome preterido na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP) na presidência da Câmara. Após a entrada de Hugo Motta na disputa, o parlamentar baiano queria se manter no pleito e a legenda defendia a negociação de cargos em comissões. A sigla venceu a queda de braço.

Os principais cotados ao posto de líder do União Brasil são os deputados Fernando Marangoni (SP), Mendonça Filho (PE) e Pedro Lucas (MA).

Marangoni é visto como o nome com mais diálogo com o governo. Nos bastidores, ele já sinalizou que tentaria manter o acordo de a bancada da Câmara continuar sendo representada com dois ministérios e podendo acompanhar o Planalto em pautas econômicas, mas sem garantia de apoio a pautas de cunho ideológico ligadas à esquerda. Pedro Lucas segue o mesmo perfil e corre por fora com apoio do presidente da sigla, Antônio Rueda.

Já Mendonça Filho faz parte da ala mais distante do governo Lula. Ele foi ministro da Educação do governo Temer, mas tem dito a aliados que dialogará com o Planalto, apesar das suas posições ideológicas.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp