Política

Partidos antagônicos nas eleições à Presidência podem formar Federação; veja quem são

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Em alguns estados, como a Bahia, os acordos entre os partidos antagônicos para a federação estão praticamente selados  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 08/02/2023, às 09h23 - Atualizado às 09h32   Yuri Abreu


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Dois partidos que adotaram papéis antagônicos nas eleições à Presidência, em 2022, estão costurando um acordo para formar uma Federação, assim como já haviam feito outras siglas, a exemplo do PT, PCdoB, PV, PSDB e Cidadania.

O objetivo com essa nova formação, de acordo com o jornal Estado de S.Paulo, é fazer com que os dois partidos façam, em sociedade, as negociações por espaços nas comissões da Câmara e do Senado. Juntos, o União Brasil e o PP contam com 107 deputados federais e 15 senadores. Vale lembrar que, em outubro do ano passado, o União Brasil lançou Soraya Thronicke para o Palácio do Planalto e o PP apoiou a tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Tudo agora vai depender das costuras que estão sendo feitas nos estados. Na Bahia, apesar de considerado um dos pontos de atrito, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), deve assumir a coordenação da Federação em acordo com Cacá Leão (PP), secretário de governo na gestão Bruno Reis (União) na Prefeitura da capital baiana.

No entanto, a principal fonte de tensão acontece em Pernambuco. Conforme a publicação paulista, três nomes do União (Luciano Bivar, Mendonça Filho e Miguel Coelho) e um do PP (Dudu da Fonte) estão disputando espaço, o que pode adiar o desfecho do processo.

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