PodZé: Geddel elogia Jerônimo Rodrigues: “Tem me encantado pessoal e politicamente”

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) está com moral com o aliado Geddel Vieira Lima (MDB). Em entrevista ao PodZé, o ex-ministro afirmou que deseja manter uma aliança duradoura com o PT baiano e justificou pela relação que possui com o atual mandatário do estado.

“Eu prefiro, desejo e gostaria, se eu puder influenciar de alguma forma, que o MDB tenha essa aliança com o PT da Bahia de longo curso, sobretudo porque eu, volto a dizer — e todo mundo sabe que eu não sou de fazer elogio gratuito; se eu estou falando, é porque é sincero — que eu estou achando muito interessante essa relação com Jerônimo. É uma figura que tem me encantado pessoal e politicamente”, elogiou o ex-ministro.

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Na avaliação de Geddel, hoje, Jerônimo se reelegeria com uma vantagem maior do que a que o elegeu em outubro de 2022. O ex-ministro justificou pela vinda BYD — montadora chinesa de carros elétricos —, pela relação intensa com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela maior chance de conclusão da ponte Salvador-Itaparica.

“Eu, que duvidei muito disso, começo a achar que sai agora a ponte Salvador-Itaparica, que vai trazer, efetivamente, uma solução para um problema grave que estamos vivendo. Salvador é uma cidade peninsular, não tem mais para onde crescer, está indo com dificuldades lá para o Litoral Norte. Acho que você abre ali um novo ponto de desenvolvimento”, analisou o emedebista.

Geddel comentou ainda que é visível o maior empenho do presidente Lula em investimentos na Bahia. Segundo ele, o resultado eleitoral garantido ao petista pelo estado está dando retornos à população baiana.

“Está claro que Lula, hoje, tem ainda mais gratidão à Bahia porque ele sabe a importância da Bahia para a vitória apertada que ele teve. E ele está dando demonstrações disso. Vai ter muito dinheiro para Jerônimo fazer uma belíssima administração. E é um argumento para ganhar a prefeitura de Salvador: casar isso, para fluir mais as coisas que Salvador precisa” concluiu Geddel.