Política

PodZé: Geddel relata murro que seu pai teria dado em ACM: “Caiu com as pernas para cima”

BNews
De acordo com Geddel, o murro que seu pai teria dado em ACM foi uma reação a outra agressão  |   Bnews - Divulgação BNews
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

[email protected]

Publicado em 10/07/2023, às 20h31 - Atualizado às 20h36


FacebookTwitterWhatsApp

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) narrou uma situação curiosa, durante entrevista ao PodZé. No final dos anos 1970, os então aliados Antônio Carlos Magalhães e Afrísio Vieira Lima teriam chegado às vias de fato, rompendo uma aliança que durava anos.


No momento, Geddel se defendia da acusação de que ele teria, em 1983, com 25 anos de idade, desviado milhões do Baneb, então banco estatal da Bahia. Segundo ele, a história teria nascido da cabeça do velho ACM, que o tinha como adversário político.


“Eu não tive punição, não tive nada. Eu era inimigo mortal de Antônio Carlos Magalhães. Meu pai tinha saído do Palácio e dado uma bolacha na cara de Antônio Carlos Magalhães, em um episódio que todo mundo conhece na Bahia”, contou Geddel.


O problema começou com uma reunião que Afrísio Vieira Lima teria tido, ao lado de Nilo Coelho, na região Norte do país. Ao desconfiar de que estava sendo traído pelo aliado, ACM o chamou para o Palácio de Ondina, para uma ”conversa”.


“Antônio Carlos achou que meu pai estava tramando contra ele. Aí chamou no Palácio. Quando chegou lá, tentou apertar meu pai pelo pescoço. Meu pai deu um murro nele, ele caiu lá com as pernas para cima”, relatou o ex-ministro.


De acordo com Geddel, grande parte das acusações de corrupção que recebeu em sua carreira política foram histórias inventadas, que acabaram colando devido a uma pressão midiática.


“É como aquela história dos Anões do Orçamento. O que é que saiu de mim? Nada. Eu era relator de um segmento. Acontece que, quando o rolo compressor começa, em determinado momento, entra todo mundo. Entra mídia, entra isso, entra aquilo outro e não adianta você gritar. É como o afogado: se você começar a se debater, você afunda mais. Então é melhor você dizer o seguinte: a vida é como ela é”, concluiu Geddel.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp