Política
Publicado em 10/01/2023, às 12h26 Osvaldo Barreto
A Polícia Federal liberou idosos, gestantes, pessoas com comorbidades e quem estava acompanhado de crianças após a desmontagem do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. A informação foi confirmada pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF).
A OAB-DF enviou grupo de representantes à Academia da PF, onde estão os presos por atos antidemocráticos, para fazer diligências após a prisão de 1,2 mil pessoas. Ao Metrópoles, o diretor de Prerrogativas da OAB-DF, Newton Rubens, disse à coluna que a ficha dos que estão presos ainda não caiu para muitos dos bolsonaristas.
“Não posso entrar no mérito se eles cometeram ou não crime. Mas tem decisão determinando prisão deles. Se fosse em temperatura normal, eles estariam enclausurados, em celas. Mas hoje estão com seus pertences, muitos com malas, alguns já tinham até hasteado suas barracas. Era muita gente que já estava acampada, aglomerada no QG, praticamente só mudaram de local. Mas acredito que hoje deve cair a ficha de alguns quando, de fato, forem encaminhados para o sistema prisional, e a situação lá é pior”, afirmou.
Segundo a OAB-DF, o delegado informou que aproximadamente 300 pessoas foram liberadas. Elas tiveram “transporte assegurado até a rodoviária”, por meio de ônibus que estavam à disposição do grupo.
A diretoria da Comissão de Direitos Humanos também esteve na Academia da PF. Em nota, a OAB-DF disse que “desde domingo acompanha os casos das prisões e apoia as investigações da depredação, defendendo a responsabilização de quem agiu ou se omitiu no episódio.”
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