Política

Dayane Pimentel é chamada de traidora por bolsonaristas após lista da liderança do PSL

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Em seu perfil nas redes sociais, ela se manifestou  |   Bnews - Divulgação Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Publicado em 18/10/2019, às 06h37   Redação BNews


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No mesmo áudio vazado da reunião dos deputados do PSL, onde foi possível ouvir o deputado Delegado Waldir afirmar que implodiria o governo Bolsonaro, uma voz feminina com sotaque arrastado, nordestino, chamou atenção. A todo o tempo essa voz fazia referência ao presidente Bolsonaro ou as articulações da troca de liderança do PSL na Câmara Federal. Essa voz é da deputada baiana Dayane Pimentel (PSL), cacique da sigla na Bahia. Ela tem sido chamada de traidora do presidente por diversos internautas que tem se manifestado, principalmente via Twitter.

No áudio vazado, em dado momento, ao comentarem da assinatura na lista prol a Eduardo Bolsonaro (PSL), ela afirmou: “O presidente diz: ‘Assina, senão é meu inimigo’. Quem é que não ia assinar? Por isso que eu não fui”. A aspa tem ganhado repercussão nacional, inclusive foi nota de O Antagonista.
Dayane não assinou a lista que indicou o filho de Bolsonaro para a função e tem sido apontada como membro da tropa de Luciano Bivar (PSL), presidente do partido.

Em seu perfil nas redes sociais, ela se manifestou. “Quero auditoria no PSL, JÁ. Quero transparência, JÁ. E tenho certeza absoluta que todos que não foram chamados para assinar a lista com a indicação de Eduardo também querem que o pardido seja o mais transparente possível”, publicou.

Afirmou não ter assinado lista contra ninguém, mas a favor do partido. Que apesar do Delegado Waldir não ter sido sua opção no início do mandato, foi uma escolha partidária, apontada inclusive por Eduardo Bolsonaro. “Apoiei Eduardo para embaixada, e o apoiarei sempre que necessário. Apoio o Presidente Bolsonaro dia e noite, apoio toda equipe governamental. Cobram o que mais de mim? Minha anulação como ser humano, meu “amém” para absolutamente tudo mesmo quando não sou consultada?”, questionou.

Por fim, reiterou que não há disputa “ele x nós”. “Sou firme c o governo e ñ deixarei q intrigas desnecessárias desabonem minha conduta inquestionavelmente ilibada. Voto 100% c o governo e quero transparência de tudo e de todos”.

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