Política

Prefeito de Itabuna aposta na disputa nacional para puxar eleição na Bahia

João Brandão / BNews
Augusto Castro foi da oposição a situação: hoje faz parte do PSD  |   Bnews - Divulgação João Brandão / BNews

Publicado em 06/12/2021, às 09h36   João Brandão e Victor Pinto


FacebookTwitterWhatsApp

Contrariando perspectivas, principalmente da oposição, e no alicerce do entendimento da força de Lula (PT) puxar o nome de Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia em 2022, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), acredita na “nacionalização” do próximo pleito. “A eleição na Bahia é uma eleição nacionalizada, ela historicamente tem essa força nacional. A Bahia é um estado que tem essa essa locomotiva, então acaba fortalecimento ao nome do senador”, disse ao BNews na manhã desta segunda-feira (6).

O governador Rui Costa entrega o Hospital Materno-Infantil Joaquim Sampaio, em Ilhéus. A unidade vai funcionar como referência para toda a região sul da Bahia, em cirurgia pediátrica e parto de alto risco. O petista assinará ordem de serviço para construção de 18 quilômetros da nova via de acesso entre Ilhéus e Itabuna.

Castro, que já foi deputado estadual da oposição, filiado no PSDB, venceu a disputa pela prefeitura itabunense após aderir a situação e se filiar ao PSD. Questionado se ficaria dividido entre Neto e Wagner, não titubeou na reposta: segue com o grupo da base. “Eu hoje sou PSD. Eu militei na oposição, estive na oposição, cumpri meu papel. Hoje eu sou governo, hoje eu sou do PSD sob a liderança do senador Otto Alencar não é? Vários deputados federais, deputados estaduais… Nós estamos no projeto do governador e o do senador Jaques Wagner”, afirmou.

“Itabuna é uma cidade grande que tem quase duzentos e cinquenta mil habitantes. Nós estamos com diversas obras pra ser entregue por parte do governo da Bahia. Nosso compromisso é o compromisso do alinhamento com o senador Otto Alencar e o governador Rui Costa”, completou.

Ainda na conversa, Castro reiterou a unidade do grupo. Alegou que não acredita em desentendimentos de arrumação que venham provocar racha, principalmente, entre PP, PSD e PT e usou o exemplo da inauguração da ponte de Barra, na última semana, para ratificar sua opinião. “Não estive lá, mas acompanhei pela imprensa. Tá todo mundo coeso”.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp