Política

'Prefeitos ligaram emocionados sem saber o que fazer', diz João Roma

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
João Roma enalteceu os repasses federais às cidades atingidas pelas chuvas na Bahia  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Publicado em 03/01/2022, às 09h58   Luiz Felipe Fernandez


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Ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, João Roma relatou em coletiva nesta segunda-feira (4), que recebeu ligações de prefeitos "emocionados" e "desesperados" com a situação das cidades destruídas pelas chuvas que atingiram a Bahia nas últimas semanas.

A coletiva foi marcada para anunciar o envio de 23 médicos ainda nesta manhã para a região afetada pelas enchentes.  Os ministros do governo Bolsonaro também voltam a Ilhéus após os temporais.

Ao lado de Roma estavam os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério, Rafael Câmara.

Segundo Roma, gestores o procuraram para pedir ajuda, mas que naquele momento nem mesmo o repasse de recursos financeiros conseguiria ajudar imediatamente a população baiana.

"Foram quase R$ 20 milhões repassados aos fundos dos municípios baianos, mas vai muito além de recursos financeiros, mas a chegada de medicamentos, suprimentos, vacinas, a orientação da sua equipe [do governo Bolsonaro] que se movimente rapidamente para ajudar as pessoas, e agora com o aumento de médicos vai fazer toda a diferença [...] Muitas vezes os prefeitos me ligaram emocionados, pois não sabiam o que fazer. Não adiantava naquele momento a transferência financeira, precisava de pessoas, equipamentos", analisou.

Pelo menos 130 municípios foram afetados na Bahia, em estrago total de mais de 600km de extensão. As chuvas torrenciais atingiram pontos em outros estados, principalmente o norte de Minas Gerais, na região que compreende o Vale do Jequitinhonha.

A ministra Damares Alves, que também esteve na Bahia, explicou a atuação da pasta diante do caos na região. Ela citou uma das cidades em que a água invadiu o cemitério, o que promove a contaminação da água e afeta a população em geral, mas também alertou para o risco de mulheres vítimas de violência que perderam documento da medida protetiva.

Segundo a ministra, a pasta tem procurado os abrigos para tentar proteger estas mulheres.

"Os direitos humanos neste governo permeia por diversas ações, que inclui a Secretaria Nacional de Mulher. Hoje temos o risco de mulheres agredidas, mulheres estão sem papel nos abrigos. Desta forma que os ministérios estão agindo aqui, assim como a violência contra a criança", complementou.

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