Política

Republicanos descarta composição com o PT na Bahia: “Não há a mínima condição”

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Bnews - Divulgação Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Publicado em 30/11/2021, às 16h57   Eliezer Santos


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A direção do Republicanos na Bahia descartou a possibilidade de fazer uma composição com o Partido dos Trabalhadores na corrida eleitoral pelo governo do estado. O cenário foi aventado, nesta terça-feira (30), pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

“Não há a mínima condição de caminharmos com o PT no estado da Bahia”, afirmou o presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho, em nota ao BNews.

Rosemberg havia cogitado a aproximação entre as legendas considerando a “grande relação” que diz ter com parlamentares do Republicanos, como o deputado estadual Jurailton – com quem tem laços familiares a partir do parentesco entre suas respectivas esposas.

"Tenho grande relação com o Republicanos. O deputado Jurailton, a esposa dele é prima da minha. Conversamos bastante. Sinto que há possibilidade. A gente tem conversado, fazer um pouco essa casadinha. O querido amigo bispo Marcio Marinho, gosto muito dele", disse em entrevista à Rádio Itapoan FM.

Apesar da negativa ao PT, Márcio Marinho evitou antecipar qual será a inclinação da sigla em 2022. “São muitas as especulações que circulam na mídia, mas quero deixar claro que as decisões de candidatura ao governo ainda estão sendo discutidas pelo nosso partido”.

Desde 2014 o Republicanos caminha com o grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que oficializa sua pré-candidatura o governo do estado na próxima quinta-feira (2). A legenda ainda não disse se renovará a composição.

Por outro lado, o Republicanos tem em seus quadros o deputado federal licenciado e ministro da Cidadania, João Roma, que trabalha para ser candidato ao governo baiano numa dobradinha com o presidente Jair Bolsonaro – agora no PL.

PT e Republicanos já viveram dias de lua de mel por volta de 2010, quando o partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (chamado à época de PRB) decidiu apoiar a reeleição de Jaques Wagner ao governo da Bahia – nome que agora tem a repulsa dos bispos na sua tentativa de retornar ao Palácio de Ondina.

A aliança feita 10 anos atrás só aconteceu graças à intervenção do então vice-presidente da República José Alencar (in memorian), que ocupou o cargo por dois períodos (2003 a 2006 e 2007 a 2010) em chapas com o ex-presidente Lula (PT).

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