Política

Robinson Almeida sobe o tom contra Chesf e culpa companhia por inundação em cidades baianas

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Deputado estadual fez uso da fala na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta quitna-feira (29), em sessão extraordinária  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PT

Publicado em 29/12/2022, às 15h43 - Atualizado às 15h51   Eduardo Dias


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O deputado estadual Robinson Almeida (PT) subiu o tom contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e culpou a empresa pela inundação em cidades baianas após as chuvas. O petista fez um discurso duro durante sua fala na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta quitna-feira (29), em sessão extraordinária para votação do projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a adotar as medidas excepcionais e emergenciais necessárias a mitigar os danos causados pelos temporais.

"Esse ano tem um fato diferente, senhor presidente. A maior parte da enchente foi causada pela barragem do rio de contas no município de Jequié. Essa barragem tem funções múltiplas como toda barragem, que é abrigar uma produtora de energia elétrica, uma usina hidrelétrica. Uma de suas funções é o controle da vazão do rio para proteger a população que vive às margens da barragem e nos municípios depois da barragem. Esse ano também aconteceu algo novo no Brasil: pela primeira vez, quem monitora essa barragem é uma empresa privada, porque a Chefs e o complexo da Eletrobras foram privatizadas pelo governo Bolsonaro em meados deste ano", disse o deputado.

Robinson apontou ainda que a atuação da companhia resultou em prejuízos para os municípios e cobrou a responsabilização da empresa.

"Qual é a coincidência e a novidade? A coincidência é que temos chuvas esse ano e a novidade é que tem uma enchente no município de Jequié e Ipiaú que nunca ocorreu. Então, a suspeita é que há uma forte participação da Chefs nessa inundação é muito grande. Não há razão que explique essa inundação senão o descontrole, a falta de monitoramento, o controle de carga e descarga da barragem", disse.

"Então, eu estou caracterizando essa ação da Chefs como um crime e isso não pode ser entendido como uma desorganização, uma barbeiragem. é um crime contra a economia local, um atentado contra a vida das pessoas, que poderiam ser perdidas. Isso é inadmissível ela tem que ser responsabilizada", pontuou Robinson. 

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