Rosemberg se manifesta sobre instalação de Comissão de Ética em caso Binho Galinha: "não somos julgadores"; assista

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), se manifestou na sessão desta segunda-feira (11) sobre a instalação do Comitê de Ética para a apuração de denúncias contra o deputado estadual Binho Galinha (Patriota), que foi alvo na Operação El Patron, que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, entre outras infrações penais, atuante em Feira de Santana e cidades circunvizinhas. O deputado é apontado como chefe do esquema.

Apesar da situação de ter um parlamentar investigado por estes supostos crimes, Rosemberg disse que não é o momento de a Assembleia tomar uma posição. "Para a gente inclusive aparar as arestas aqui e parar com esse negócio: não é a Comissão de Ética que vai resolver essa questão. Então não me venha aqui ninguém colocar no colo na Comissão de Ética essa questão; que o Ministério Público e o Tribunal de Justiça se movimentem nessa questão e depois do resultado final traga para a Assembleia Legislativa. Aí eu serei um que vou pedir à Comissão de Ética para sempre se manifestar. Mas, a priori, nós não temos que responder absolutamente nada nem ao Ministério Público, nem a ninguém", discursou Rosemberg.

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O petista ainda enfatizou que a Casa não deve ser pautada por ninguém. "Acho que a Comissão de Ética, ela tem que ser instalada e vamos indicar, mas não é essa pauta que vai fazer a Casa Legislativa. O Ministério Público fez um acionamento a um determinado parlamentar, e eu não quero entrar no mérito disso: se está certo, se está errado e tal. E é legítimo o Ministério Público acionar qualquer pessoa, inclusive os parlamentares", declarou o líder do governo.

Rosemberg Pinto disse que há um processo em segredo de justiça, o que seria uma prerrogativa parlamentar de Binho Galinha. "Cabe ao Tribunal de Justiça julgar e, a partir da decisão do Tribunal de Justiça, é que a Casa Legislativa tem que se manifestar. Nós não somos julgadores; nós não podemos já assumir nenhum posicionamento porque, a priori, quem tem que fazer isso por prerrogativa é o Ministério Público, que fez, e a Justiça [...] não é o momento de nenhuma manifestação da Assembleia Legislativa sobre essa questão", continuou Rosemberg.

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