Política

Secretário da Educação de Salvador refuta protesto por sua saída da pasta: “tenho qualificação”

Diego Vieira
Marcelo Oliveira, secretário da Educação, garante experiência de sucesso que o qualifica para o posto na gestão de Bruno Reis  |   Bnews - Divulgação Diego Vieira

Publicado em 07/02/2022, às 10h16   Diego Vieira e Victor Pinto


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O secretário da Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, refutou o pedido de sua saída da pasta feita por manifestantes na porta da secretaria na última semana. O ex-prefeito de Mata de São João aponta que, apesar de não ser formado na área, tem experiência em gestão que o credencia continuar na função. Somado a isso, o prefeito Bruno Reis (DEM) descartou essa possibilidade de troca de quadro.

“Não ter uma formação acadêmica na área da área não me desqualifica, né? Eu na verdade fui secretário de educação durante cinco anos de Mata onde depois fui prefeito. A cidade que mais avançou no IDEB de toda região metropolitana e até hoje é a melhor da região. E era o pior da Bahia. Então eu posso, eu tenho resultados a mostrar. O que eu conheço de educação e de pedagogia são pelos anos que temos lidado”, disse ao BNews na manhã desta segunda-feira (7).

Oliveira também rebateu outras reclamações feitas pela APLB Sindicato. ‘Tomamos medidas de otimização da rede. Precisamos otimizar a rede pra que não falte o professor em sala de aula, pra que as crianças tenham aula todos os dias e essas medidas não trazem prejuízos, mas só melhorias. Pode causar algum desconforto, principalmente aquelas pessoas que não querem o bem da educação, não querem a melhoria, aquelas pessoas que querem ou que acham que quanto pior melhor”, alegou.

“Por exemplo, disseram que nós mudamos o currículo tirando as as disciplinas de arte, educação física e inglês. Não é verdade. Em nenhum momento se pensou em mudar o currículo. O currículo que tá é baseado na lei de da base nacional curricular comum. Então não pode ser mudado. O que nós estamos propondo é que os professores de arte e educação física que tenham uma carência na rede eles possam dar aula nos anos mais ou menos avançados”, completou.

A APLB aponta um “desmonte da Educação que está sendo promovido no município”. Em nota publicada em seu site, o sindicato afirma que “não vai permitir que os alunos do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental  sejam prejudicados com a ausência de professores das disciplinas de Educação Física e Artes; não admitimos que cerceiem o direito dos nossos alunos adolescentes, adultos e idosos de acesso ao conhecimento e ao letramento que a escola permite, o que acontecerá com o fechamento ou nucleação de turmas da EJA em  44 escolas; abominamos qualquer atitude de quem retira os nossos direitos, desrespeitando  frontalmente as leis, em especial o nosso Plano de Carreira”.

O secretário participa ao lado do prefeito Bruno Reis da inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Nossa Luta e o lançamento de um conjunto de ações na área da Educação para este ano. 

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