Política
Publicado em 23/05/2023, às 17h33 Eduardo Dias e Lula Bonfim
O presidente do Sinspeb (Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia), Reivon Pimentel, comemorou a criação da Polícia Penal no estado, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) na tarde desta terça-feira (23). De acordo com ele, a data é histórica e marca o fechamento de um ciclo na Segurança Pública.
“Essa vitória é uma vitória de todos. Não só dos policiais penais baianos, mas brasileiros, através da Fenasppen. Com isso, nós fechamos o ciclo da Polícia Penal no Brasil e fechamos também o ciclo da Segurança Pública, porque hoje nós temos a Polícia Civil, que é a polícia investigativa; a Polícia Militar, que é a polícia ostensiva; e a Polícia Penal, responsável pela segurança do sistema prisional. Hoje é um divisor de águas e, realmente, um dia histórico”, afirmou o sindicalista.
Pimentel, porém, já apontou a próxima pauta de reivindicações da categoria. Segundo ele, há uma defasagem na quantidade de agentes penitenciários atuando nos presídios baianos e, como consequência disso, o estado teria a necessidade de convocar novos concursos públicos, para a contratação de profissionais da área.
“Nós temos cerca de 1200 agentes em todo o estado, divididos em quatro plantões. Fica algo em torno de 300 policiais penais por plantão para uma população carcerária de 13 mil apenados. Então, claro, urge a necessidade de abertura de concurso público. Nessa toada, a criação da Polícia Penal hoje vai ser muito importante, pois abrirá a possibilidade do governador startar o concurso para agente penitenciário ainda, mas que vai compor o quadro da Polícia Penal”, sinalizou Reivon.
Nesta terça, a criação da Polícia Penal foi aprovada por unanimidade na ALBA. O projeto era uma antiga cobrança da categoria no estado, que foi o último a aprovar a demanda, orientada pela Emenda Constitucional nº 104, de dezembro de 2019.
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