Política

Skaf demonstra influência na Fiesp após batalha interna pelo comando

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Gestão Skaf deixou Fiesp com R$ 331,7 milhões em caixa  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/01/2023, às 08h38   Cadastrado por Catarina Alcântara / Folhapress/ Joana Cunha


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A assinatura de Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp, ao lado da assinatura de Josué Gomes, o atual presidente, na carta de reconciliação da entidade foi lida com diferentes interpretações por pessoas que acompanharam a disputa interna nos últimos meses.

A volta de Skaf à cena pode significar fraqueza de Josué, que não teria conseguido resolver sozinho a situação em uma Fiesp ainda ligada ao antecessor, cuja gestão durou 17 anos. Mas também pode ser interpretada com uma saída honrosa para Skaf, apontado como um incentivador da rebelião que tentou derrubar Josué, mas não teve sucesso. Sem as pazes desta quinta (27), o caso teria de ser resolvido na Justiça.

De todo modo, é fato que a volta de Skaf para assinar embaixo de uma conciliação atesta que ele manteve influência por lá. No documento, o ex-presidente da entidade acabou assumindo o papel de porta-voz que a oposição de Josué não tem. Skaf sempre negou qualquer participação na disputa.

No texto conjunto divulgado nesta quinta-feira, Gomes e Skaf dizem que é preciso dar o "exemplo de superação de divergências" e pedem que todos abandonem "eventuais diferenças".

A carta foi elogiada por dirigentes das entidades.

"Desde o início nosso objetivo era ter uma Fiesp forte. O entendimento conseguido hoje é fundamental para uma gestão nesta direção, pois compartilhada com os Sindicatos", disse André Sturm, representante da indústria audiovisual, que criticava Josué.

José Ricardo Roriz, da Abiplast, que vinha pregando a pacificação, também comemorou o fim da disputa. "Todos nós temos que apoiar o presidente Josué, para que a Fiesp cumpra o seu papel de representar a indústria de São Paulo, seja ela pequena ou grande. Virar essa página de desavenças será um grande passo", afirmou.

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