Política
Publicado em 03/06/2022, às 16h14 Redação
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o prazo de cinco dias para que a União e o procurador-geral da República, Augusto Aras, prestem esclarecimentos sobre a decisão, da Agência Nacional de Saúde (ANS), que resultou em reajuste de 15,5% nos planos de saúde, e autorizado no último dia 26 de maio.
A decisão da Corte, tomada pelo ministro Dias Toffoli, atendeu a uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pelo partido Rede Sustentabilidade, que pediu explicações do governo federal sobre o reajuste.
Além disso, a sigla requer ao Supremo que o Executivo federal apresente um plano de redução nos preços dos planos de saúde, observado o prazo máximo de 10 dias.
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O percentual, conforme o portal Metrópoles, abrange contratos de, aproximadamente, 8 milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
O reajuste é o maior da série histórica iniciada em 2000, quando entrou em vigor o modelo atual de reajuste. Até então, o percentual mais elevado havia sido de 13,57% em 2016.
Ao todo, há 49,1 milhões de beneficiários com planos de assistência médica no país, de acordo com dados divulgados pela ANS, referentes a março de 2022. O Ministério da Economia analisou o índice de 2022 e o aprovou em reunião da diretoria colegiada.
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