Política

Veja quem pode ser a primeira mulher a presidir o Senado com apoio do presidente Lula

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A senadora tem a esperança de ser a segunda mulher a disputar a liderança do Congresso  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/04/2024, às 07h00   Rebeca Silva


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A senadora Soraya Thronicke revelou que conta com o apoio do presidente Lula (PT) para se tornar a primeira mulher a presidir o Senado em 200 anos de história.
Soraya tem a esperança de ser a 2ª mulher a disputar a liderança do Congresso Nacional, pretendendo ser a 3ª via na disputa entre petistas e bolsonaristas.

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Em entrevista à revista Veja, a senadora afirmou que teve uma conversa com o presidente da República, onde discutiram a necessidade de uma relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Soraya defendeu a importância de "oxigenar" o poder. “Foi uma conversa rápida, de a gente ter que ter posição, da necessidade de renovação, e ele concordou com isso”, disse Soraya.

“Renovação para que tenhamos uma relação com o Poder Executivo, com o Poder Judiciário. É importante oxigenar. O poder não pode ficar nas mãos das mesmas pessoas – e o presidente também acha isso”, afirmou a senadora, criticando a dupla Davi Alcolumbre (União Brasil), do Amapá, e Rodrigo Pacheco (PSD), de Minas Gerais, que tem se revezado no comando da Casa Alta" disse.

Soraya criticou a mudança entre Davi Alcolumbre (União Brasil), do Amapá, e Rodrigo Pacheco (PSD), de Minas Gerais, no comando da Casa Alta.

Segundo Soraya, não é verdadeira a informação que o candidato escolhido por Lula na disputa do Senado seja Alcolumbre.

“Fiquei surpresa”, afirmou. “Fui averiguar e realmente não há. É uma notícia inverídica”, garantiu Soraya sobre o apoio de Lula ao senador do Amapá. “Ele quer oxigenar o Congresso e apoia a eleição de uma mulher”, enfatizou.

Soraya ganhou destaque nas eleições de 2018 com o apoio de Bolsonaro e conseguiu derrotar políticos da velha guarda política de Mato Grosso do Sul, como Waldemir Moka (MDB), Zeca do PT, Delcídio do Amaral e o ex-secretário estadual de Obras, Marcelo Miglioli.

A senadora rebateu as acusações de traição ao ex-presidente Bolsonaro, destacando que não abriu mão nenhuma das bandeiras que recebeu apoio, mas que Bolsonaro que se distanciou dela. Soraya afirmou que é uma parlamentar de direita, mas uma direita racional e liberal na economia.

“Não abandonei nenhuma bandeira que me elegeu, quem abandonou foi Bolsonaro. Sou uma parlamentar de direita, uma direita racional, liberal na economia. Essa polarização tem que acabar”, defendeu-se sobre a acusação de que traiu o ex-presidente da República.

“O governo perdeu o controle sobre o Congresso. A oposição cresceu. Hoje, se você juntar o União Brasil com PL, com PP e com Republicanos são quase 300 parlamentares. É uma configuração que tem força, inclusive, para um processo de impeachment”, afirmou, sobre a importância de Lula dar o apoio para a nova aliada" afirmou.

Caso seja eleita, Soraya será a segunda mulher na história a concorrer à presidência do Senado, após Simone Tebet, ex-senadora e atual ministra do Planejamento. Até o momento, em 200 anos de história, nenhuma senadora foi eleita para presidir o parlamento.

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