Política

Vereadores da base de Bruno Reis são hostilizados após confusão na Câmara de Salvador

Joilson César/BNews
Clima de tensão também foi registrado na parte externa da Câmara de Salvador após sessão que acabou em confusão  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 09/08/2022, às 16h57 - Atualizado às 17h47   Eduardo Dias/Yuri Abreu


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O clima de tensão após a sessão na Câmara Municipal de Salvador, nesta terça-feira (9), que derrubou o veto do prefeito Bruno Reis (UB) sobre o reajuste aos agentes de saúde, não ficou restrito apenas ao Plenário Cosme de Farias.

Do lado de fora, vereadores que fazem parte da base do chefe do Executivo soteropolitano foram hostilizados por agentes de saúde enquanto se dirigiam ao Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura.

Imagens do BNews mostram que, entre os alvos, estiveram os edis Leandro Guerrilha (PP) e Duda Sanches (UB).

Hoje, em uma sessão tensa e que contou com a presença de 22 vereadores, foi derrubado o veto de Bruno no qual anulava o reajuste a ser concedido aos agentes comunitários de saúde, equiparando-o ao piso nacional.

Após a deliberação, houve um princípio de confusão entre o líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, Paulo Magalhães Júnior (UB) e o presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB).

Paulo chegou a partir pra cima de Geraldo, mas acabou sendo contido - a Polícia Legislativa precisou intervir (veja vídeo abaixo).

"O regimento foi honrado. São milhares de trabalhadores que necessitam do apoio desta casa. O que vale é a minha consciência com Deus, com os trabalhadores e trabalhadoras, independentemente de política", disse Geraldo Júnior, que lamentou a tentativa de agressão por parte do ex-aliado.

"Vou continuar defendendo esta casa e a minha resposta está aí, a minha satisfação está aí (...) Nós conseguimos colocar mais de 22 vereadores no plenário, e vencemos a derrubada do veto", completou o emedebista.

Bronca

O líder do governo na CMS, Paulo Magalhães Jr (UB), ficou na bronca com o presidente da Casa, Geraldo Jr (MDB), após a sessão que derrubou o veto de Bruno Reis (UB) sobre o reajuste aos agentes comunitários de saúde.

Segundo o edil, o emedebista conduziu a questão de forma irregular. “O que Geraldo está fazendo é criminoso e muito grave, sem quaisquer precedentes na história da Câmara. Nunca houve um presidente que descumpriu tanto o Regimento e a Lei Orgânica do Município. Geraldo age como um tirano, um ditador, que não respeita nenhuma lei apenas para atender aos seus próprios interesses”, criticou.

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