O
Plano Municipal de Cultura continua causando polêmica na
Câmara Municipal de Salvador. O texto foi debatido em uma sessão acalorada, na tarde desta quarta-feira (1º). Vereadores da bancada evangélica entraram em embate direto com a bancada de oposição por conta da inclusão do termo "cultura LGBT" na matéria.
No entendimento da
vereadora Cátia Rodrigues (DEM), integrante da bancada evangélica e pastora, "não cabe tratar LGBT como cultura". Ela observou que "não é contra a comunidade LGBT" e defendeu emendas da sua bancada para a aprovação do projeto.
A
vereadora Débora Santana (Avante), da mesma bancada, também afirmou que LGBT "não é cultura". "Não entendo LGBT como cultura e sim como orientação sexual", destacou.
O
vereador Ricardo Almeida (PSC), outro pastor evangélico, afirmou que a sociedade está "vivendo tempos difíceis" porque a Constituição não está sendo respeitada. Ele frisou que existe interpretação equivocada com relação à Bíblia e, notadamente, a fé de cada um. O vereador Anderson Ninho (PDT) se associou às palavras do colega.
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) relacionou a cultura LGBT às passeatas gays que ocorrem em muitas cidades do Brasil. O colega
Átila do Congo (Patriota) defendeu a colega Laina Crisóstomo e lamentou que “o país seja preconceituoso em relação à comunidade LGBT”.