Política

VÍDEO: Bruno Reis rebate críticas sobre IPTU e dá detalhes sobre próximos passos do novo PDDU

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O prefeito revelou que o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano só deve ser anunciado no final de 2024  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 24/11/2023, às 14h03


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O prefeito Bruno Reis (UB) tratou de rebater, nesta sexta-feira (24), as críticas que sua gestão vem recendo pela cobrança do Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana (IPTU) em Salvador.

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Em conversa com o BNews durante a inauguração do Centro de Tratamento Oncológico no Hospital Santa Izabel, localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, o prefeito disse que a capital baiana vem seguindo o que é cobrado em todo o país, que é de 1% do valor venal do imóvel, percentual abaixo de outras capitais da região Nordeste como, segundo Bruno Reis, Aracaju, que cobra 1,2%, e Fortaleza, que cobra 1,4%.

“O IPTU, em todas as cidades do Brasil, é de 1% do valor venal do imóvel. Eu vejo muitos fazendo bravata, muitos fazendo proselitismo político dizendo que Salvador tem o IPTU mais caro do Brasil. Isso é uma mentira, uma inverdade”, disse o prefeito.

“Nós sabemos que, na pandemia, os imóveis tiveram um aumento nos seus valores por conta do aumento dos insumos da construção e nós não repassamos isso para o IPTU. Pelo contrário, o que eu fiz no meu governo não foi nada de diferente que os ex-prefeitos que me antecederam, que foi atualizar a planta genérica com base na inflação para cobrar inflação do período”, acrescentou Bruno Reis, que revelou ainda que, em 2024 não deverá ocorrer aumento do IPTU.

Ao ser questionado sobre quando será anunciado o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador, o prefeito disse que a atualização do plano deve ocorrer a cada dez anos. No entanto, a capital baiana precisa ter esse debate a cada oito anos por conta da Lei Orgânica do município.

Bruno Reis revelou ainda que não deseja ter uma discussão neste momento, em que o setor imobiliário está voltando a se reaquecer depois da pandemia do coronavírus.

“A gente sabe que nesse interstício de 2016 pra cá teve a pandemia. Passamos dois anos parados. Agora que tem um a série de empreendimentos que estão sendo aprovados, que a cidade está nessa área imobiliárias crescendo muito, gerando muitos empregos, qualquer discussão agora [sobre o PDDU] geraria uma instabilidade para o mercado e poderia gerar uma retração na economia”, disse Bruno.

“A gente já criou uma comissão - como estabelece a lei -, formada por servidores públicos, e, a partir daí, vamos tratar com a sociedade, realizar contratação de consultorias de pessoas que possam do suporte, ver o que de melhor está acontecendo no Brasil e no mundo para que a gente possa trazer para Salvador. Então, essa discussão já começou, mas, fatalmente, ela não será encerrada ainda no meio do ano que vem. [A decisão] deve ficar pro segundo semestre ou final do ano que vem”, finalizou.

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