Política
Publicado em 21/12/2022, às 06h35 Vinícius Dias
Hora da volta por cima: um delegado da Polícia Federal que foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna à cúpula da corporação e terá um cargo de confiança dentro da PF a pedido do futuro ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).
A nova cúpula da PF também contará com Rodrigo Morais Fernandes, que chefiará a Diretoria de Inteligência Policial (DIP).
Segundo a Folha de São Paulo, o delegado, que chefiou a Superintendência da PF no Rio de Janeiro entre abril de 2018 e agosto de 2019, vai comandar a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal (Dicor).
Ricardo Saadi foi exonerado pelo atual presidente que, supostamente, tentava proteger familiares que eram alvos de investigação.
Na época, Bolsonaro alegou "problemas de produtividade" na gestão Saadi. Por sua vez, Fernandes foi responsável pela primeira fase das investigações do atentado a Bolsonaro nas eleições de 2018. O policial concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho.
O delegado teve sua nomeação travada pela Casa Civil para ocupar um cargo de confiança na PF, segundo mostrou o Painel. Fernandes tinha sido indicado pelo então diretor-geral da corporação, Paulo Gustavo Maiurino, para ocupar um posto na DIP.
📺 @policiafederal ouviu depoimentos do diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, e do ex-superintendente da Polícia Federal no Rio Ricardo Saadi. Eles foram ouvidos no inquérito que apura suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na corporação.
— TV Justiça (@TVJustica) May 11, 2020
📡 #TVJusticapic.twitter.com/0f3vyFVkWl
Advogados do ex-ministro Sergio Moro chegaram agora na sede da Polícia Federal, em Brasília, para acompanhar os depoimentos dos delegados Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin, e o ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro Ricardo Saadi. pic.twitter.com/IdFWLXOKZZ
— Renato Souza (@reporterenato) May 11, 2020
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