Política
Publicado em 28/11/2024, às 07h02 - Atualizado às 07h03 Yuri Pastori
O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 revelou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez pressão ao então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, para que apoiasse a iniciativa e não deixasse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) na mão. O documento foi divulgado na última terça-feira (26).
A situação aconteceu em 8 de dezembro de 2022 durante a formatura dos aspirantes à oficial da FAB, em Pirassununga, no interior de São Paulo. Zambelli abordou Baptista Júnior e disse: “Brigadeiro, o senhor não pode deixar o presidente Bolsonaro na mão”, conforme noticiou a CNN.
“Deputada, entendi o que a senhora está falando e não admito que a senhora proponha qualquer ilegalidade”, respondeu na ocasião o tenente-brigadeiro.
Alguns dias depois, em 14 de dezembro de 2022, durante reunião no Ministério da Defesa, Baptista Júnior e o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, se recusaram a participar do projeto de tomar o poder. Apenas o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, aceitou.
Após essa recusa, o ex-comandante da FAB relatou que precisou suspender sua conta pessoal nas redes sociais por receber ataques e passar a ser rotulado de “melancia” e “traidor da pátria”. Zambelli ainda não se pronunciou sobre o caso.
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