Coronavírus

Butantan envia nesta segunda à Anvisa pedido para uso emergencial de 4 milhões da CoronaVac envasadas no Brasil

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As doses liberadas no domingo vieram da China  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ GOVESP

Publicado em 18/01/2021, às 13h23   Redação Bnews


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O Instituto Butantan vai entrar com um novo pedido emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta segunda-feira (18) para solicitar a autorização do uso das 4 milhões de doses da CoronaVac que foram envasadas no Brasil.

 A autorização que foi dada no domingo (18), e que marcou o início da mobilização para cumprir o calendário de vacinação no Brasil, foi para a liberação do uso de 6 milhões de doses que chegaram prontas da China, além da vacina de Oxford. 

"Amanhã, segunda-feira, entramos na Anvisa com o pedido de autorização de uso emergencial para as vacinas produzidas aqui no Butantan, das quais nós já temos 4 milhões de doses prontas. Necessitamos agora a urgência de nova autorização", disse Dimas Covas, diretor do Instituto, durante coletiva de imprensa na noite de domingo.

Ele prevê que a autorização seja rápida já que a documentação necessária para a autorização das vacinas envasadas no Butantan é a mesma que a Anvisa cobrou para liberar as doses chinesas. 

Coronavac na Bahia

Pelo menos dez cidades do interior da Bahia devem receber doses da Coronavac ainda nesta segunda-feira (18). Os insumos estão previstos para chegar a Salvador por volta das 18h e devem começar a ser distribuídos para os municípios 3h após.

No território baiano, os materiais serão transportados por aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). A escolha das cidades foi feita levando em consideração a iluminação dos aeroportos desses locais. Confira a lista das cidades que vão receber o imunizante. Um idoso, que vive um asilo de Salvador, será a primeira pessoa a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na Bahia

“O Ministério anunciou que a partir de hoje quem quiser vacinar, já pode vacinar. O que a gente não quer é que seja feita uma vacinação desordenada que as pessoas queiram começar para poder sair na frente e dizer que vacinou primeiro e não obedeçam todos os critérios de segurança para que comece a vacina. A gente não quer ficar dando mídia para quem foi o primeiro a vacinar. Isso não ajuda nada”, afirmou o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Villas-Boas, durante coletiva na manhã desta segunda.

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