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Professora corta cabelo de menina e pai entra na Justiça contra escola com processo milionário por racismo

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Homem pede indenização de US$ 1 à instituição de ensino   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 17/09/2021, às 17h56   Redação BNews


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O pai de uma aluna matriculada em uma escola nos Estados Unidos da América (EUA) decidiu mover um processo milionário contra a instituição de ensino após uma professora cortar o cabelo de sua filha. De acordo com a agência de notícias americana Associated Press, o homem pediu uma indenização de US$ 1 milhão, alegando que a menina, de apenas 7 anos, teve os direitos constitucionais violados e foi vítima de racismo e intimidação étnica ao ter o cabelo cacheado cortado pela funcionária da escola.

No dia do episódio, que ocorreu em março deste ano, a criança acabou voltando para casa com grande parte do cabelo cortado em apenas um lado da cabeça. Questionada pelos pais, a criança relatou que o corte havia sido feito por um colega de classe, dentro do ônibus escolar. 

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A criança chegou a ser levada pelo pai a um cabeleireiro, que fez um novo penteado na menina. Entretanto, para surpresa dos seus responsáveis, dias depois a aluna retornou para casa com um novo corte de cabelo, do outro lado da cabeça. Insatisfeita, a menina relatou que foi sua professora quem decidiu cortar o seu cabelo. 

De acordo com o pai, a criança chegou a ter crises de choro e não queria voltar para a escola depois de ter o cabelo cortado pela educadora. Como justificativa, a escola informou que não era responsável pelo corte que outro aluno fez no cabelo da menina. 

“Minha filha não parava de me perguntar o que poderia fazer para que aquilo desaparecesse”, desabafou o homem. 

Uma investigação aberta pela escola para apurar a atitude da professora foi encerrada em julho, com a conclusão de que a funcionária não agiu com preconceito racial.

A decisão da escola não agradou nada o pai da criança, que decidiu entrar na Justiça contra a instituição de ensino com um processo milionário por intimidação étnica, imposição intencional de sofrimento emocional e racismo.

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