Salvador
Publicado em 19/04/2021, às 11h06 Luiz F. Fernandez e Nilson Marinho
Um grupo de músicos se reuniu em frente à Câmara Municipal de Salvador nesta segunda (19) para pressionar o Poder Legislativo a debater a inclusão de mais profissionais ao programa municipal de auxílio.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou, no mês passado, a criação do programa SOS Cultura, que vai pagar um pouco mais de um salário mínimo aos trabalhadores do setor de cultura e de eventos da cidade.
Metade do auxílio será bancado pela gestão municipal e outra parte por parceiros.Terão direito ao benefício trabalhadores que não contemplados em outros programas sociais e que são ligados às áreas da arte de rua, artes visuais, audiovisual, circo, culturas identitárias e populares, gestão cultural, dança, literatura, música, teatro, patrimônio cultural, gestão cultural, técnicas de teatro, trabalhadores do centro histórico e de eventos sociais.
O programa também não atenderá funcionários públicos, pessoas com renda declarada no ano anterior de até três salários mínimos, titulares de benefício previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social de Salvador e titulares de benefício previdenciário e/ou socioassistencial do Regime Geral de Previdência Social do INSS.
De acordo com o cantor, compositor e ator Cica Rabello, o número de músicos que têm direito ao auxílio é bem maior do que a prefeitura se prõpoe a pagar.
“A questão do SOS Cultura está sendo uma piada, eles fizeram algo aprovado no dia 25 [ de março], com base em cadastros abertos até o dia 18 de março. Então, só vão ter direito aqueles que estão em cadastros antigos, do ano passado. O que a gente reivindica é que a prefeitura abra novos cadastros para todos os profissionais da arte de Salvador”, disse.
Na semana passada, um outro grupo fez um protesto no mesmo local pelo direito de receber o SOS Cultura. Na ocasião, em entrevista ao programa Balanço Geral, na TV Itapoan, manifestantes informaram que tiveram uma reunião com o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota, mas que, no encontro, não chegaram a nenhuma solução para o problema.
“No ano passado, houve uma inscrição em que músicos informais puderam participar, mas nem todos foram contemplados e o benefício já não é mais entregue. Estamos sem trabalhar e viemos aqui para pedir sensibilidade ao prefeito Bruno Reis para que possamos nos inscrever no SOS Cultura ou receber cestas básicas para não passar fome”, disse um deles.
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