Salvador

Flipelô realiza abertura com tradições africanas e muita música

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A festa teve show percussivo na abertura e encerramento um espetáculo do cantor baiano Jau  |   Bnews - Divulgação Divulgação Anderson Moreira

Publicado em 18/11/2021, às 12h26   Redação Bnews


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O encanto e o brilho da literatura voltaram às ruas do Pelourinho, durante a noite da última quarta-feira (17),  quando cinco grupos percussivos do Centro Histórico, que tocaram 109 tambores, homenageando Jorge Amado abriram um dos maiores eventos de literatura da Bahia, a FLIPELÔ

Os Tambores e Cores, Movimento Percussivo, Meninos da Rocinha do Pelô, Swing do Pelô e Axé Pelô foram os grupos que fizeram as 10 baianas que saíram dos casarões em torno ao Largo do Pelourinho e deram no povo o famoso banho de pipoca. 

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Além disso, a maestrina Elem Silva, do grupo percussivo Meninos da Rocinha do Pelô, destacou que há quase dois anos eles não se apresentavam nas ruas do Centro Histórico. “É um renascimento, estamos retomando nossas apresentações de rua, paralisadas durante a pandemia. A FLIPELÔ é um evento muito importante, de energia única, que faz a gente se arrepiar. É só emoção”, frisou a musicista.

Depois do show de atrações, Angela Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, deu as boas-vindas ao público e declarou aberta oficialmente a FLIPELÔ 2021. “Nesta edição estamos homenageando Graciliano Ramos, um escritor que tinha uma relação estreita com nosso patrono Jorge Amado. Aqui colocamos a literatura como protagonista no Centro Histórico de Salvador”, pontuou.

O documentário "Graciliano Ramos e Jorge Amado: uma história de amizade e admiração", mediado por uma conversa entre a professora e pesquisadora Elizabeth Ramos, neta do escritor homenageado, Graciliano Ramos, com o ator, diretor e professor baiano Harildo Deda, sobre caminhos de encontro, através da literatura, da vida, dos afetos, entre o Velho Graça e o sempre presente Jorge Amado.

O encerramento do evento ficou com o cantor baiano Jau, apresentando o show “A Cidade dos Poetas”, na Praça Pastores da Noite. “Estou muito feliz por fazer esse show de abertura da FLIPELÔ 2021. O Pelourinho está precisando dessa mola para se catapultar para o ambiente que este lugar pertence, que é a de um braço gigante que abraça o planeta Terra inteiro. É uma onda de retomada e como filho do Olodum me sinto lisonjeado e feliz em ser parte disso. O Pelourinho estava precisando desse vento”, frisou o cantor. 

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