Salvador
por Natane Ramos
Publicado em 22/05/2024, às 13h40
Com a crescente falta de fiscalização da rede elétrica Neoenergia Coelba, os fios interligados por postes na capital baiana vêm aumentando, gerando um emaranhado quem vem prejudicando não somente a imagem da cidade, mas a segurança nos moradores.
Entre os problemas gerados pela falta de fiscalização e no investimento de redes subterrâneas, em matéria publicada pelo Jornal Metropole, se destacam os obstáculos com a arborização da cidade e os perigos de eletrocussão e até incêndios.
Neste ano, a irregularidade na fiação foi responsável pelo acidente do dia 2 de maio, entre os dois postes no bairro Stiep, onde o fogo provocou a queda dos fios que colocou em perigo os transeuntes na região.
Outras ocorrências semelhantes se espalharam por outros bairros de Salvador, sendo eles: Pituba, Arraial do Retiro, Imbuí, Castelo Branco, Pernambués, Cabula, Graça, Santa Mônica, Uruguai, Nordeste de Amaralina, Cajazeiras, Ribeira.
A empresa Conexis Brasil Digital se pronunciou após a Coelba relatar que os acidentes ocorrem, em sua maioria, devido a fios de telefonia e internet, não assumindo a culpa e transferindo a responsabilidade em um ciclo que afeta os moradores.
"As prestadoras de serviços de telecomunicações seguem os padrões estabelecidos em regulamentos e normas técnicas para a instalação de fios e cabos nos postes, incluindo o pagamento pelo uso da infraestrutura, e mantêm equipes de prontidão para manutenção permanente e atendimento de eventuais emergências. A fiscalização cabe à empresa proprietária do poste que deve acionar as empresas de telecomunicações para reparos em caso de necessidade", declararam na ocasião.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também se pronunciou sobre o assunto e atribuiu às distribuidoras de energia elétrica "detalhar as regras de utilização dessa infraestrutura e realizar a boa gestão dos postes, atividade pela qual são remuneradas pelos prestadores ocupantes, podendo ser acionadas em caso de irregularidades".
A distribuidora, no entanto, destacou a importância da participação das empresas de telefonia e internet na diminuição dos emaranhados de cabos. "A Neoenergia Coelba esclarece que o contrato que estabelece o uso mútuo das estruturas da rede elétrica é baseado em estudos da Aneel e Anatel e pode variar de acordo com a quantidade de postes e a faixa de ocupação em cada estrutura. O preço e a metodologia de cobrança seguem as determinações das agências reguladoras e variam conforme contrato", informou.
"As empresas de telecomunicações que utilizam os postes precisam estar regularizadas e atender às normas técnicas e comerciais específicas. O compartilhamento de postes e os contratos de cessão são determinados pelas Resoluções Conjuntas 001/1999 e 002/2001 da Aneel, Anatel e ANP (Agência Nacional do Petróleo). Atualmente, a distribuidora mantém contrato com 111 empresas de telecomunicações, dentre as mais de 700 autorizadas pela Anatel para atuar no estado da Bahia", destacaram.
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