Salvador

Diretor do Detran-BA comenta avanços do Maio Amarelo: "A gente não pode baixar a guarda"

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Maio Amarelo chega ao 10° ano em 2023  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 29/05/2023, às 17h57


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O Maio Amarelo chegou ao seu 10° ano como uma ação mundial e, para falar um pouco mais sobre a campanha, o Radar BNews entrevistou o Diretor-Geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, que deu detalhes sobre as ações e avanços do mês comemorativo, além dos problemas que o órgão ainda deve enfrentar para combater o alto número de acidentes no trânsito.

Para este ano, como já havia adiantado ao BNews, o Detran elaborou campanhas mais lúdicas, trazendo peças teatrais para escolas públicas sobre conscientização no trânsito. A peça será exibida durante o ano todo.

"A ideia é levar a mensagem de consciência no trânsito de uma maneira lúdica, para poder tocar nas pessoas. A ideia do Maio Amarelo é chamar atenção (...) é um tema muitas vezes abafado pela sociedade, não é dada a devida atenção, mas traz muitas mortes, sequelas", comentou Pimentel.

Ainda conforme o gestor, 90% dos sinistros de trânsito ocorrem por falha humana. "Se tivesse um trabalho de consciência, a gente poderia reduzir em até 90%, que seria um número bastante expressivo", afirmou.

Avanços

Pimentel ainda declarou que, ao longo dos anos, foi possível ver avanços com as campanhas do Maio Amarelo, entre eles, o uso do cinto de segurança. "Hoje você quase não vê mais um condutor ou passageiro que não use o cinto, às vezes tem essa fragilidade com o passageiro que está atrás, mas a gente sempre conscientiza a utilização porque, de fato, já se comprovou que se reduz bastante as sequelas e as mortes quando [o cinto] é utilizado", afirmou.

Para o diretor do Detran, a conscientização dos jovens em relação a beber antes de dirigir também mudou. "As campanhas e a legislação evoluíram aqui no Brasil e hoje você vê muitas pessoas que buscam táxis, veículo por aplicativo, para evitar fazer o uso do veículo sob efeito do álcool (...) A gente não pode baixar a guarda nesse trabalho", declarou.

Apesar dos avanços, novos hábitos ruins vêm aparecendo, como o uso de celular enquanto dirige, problema que, segundo Pimentel, pode ser foco nos próximos anos.

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