Salvador

Diretor do Integral comenta caso de agressão no colégio: “Foi a primeira vez que tivemos um tipo de agressão mais forte”

Foto: Reprodução Youtube
Desdobramentos do caso foram explicados pelo diretor do Integral  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução Youtube

Publicado em 08/06/2022, às 13h08   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O diretor do colégio Integral, Paulo Rocha, afirmou em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, que o caso de agressão envolvendo alunos da unidade de ensino foi o mais grave em 37 anos que está trabalhando no local.

“Em 37 anos de Integral, foi a primeira vez que tivemos um tipo de agressão mais forte. Mas tem um áudio que está rondando aí nas redes sociais com informações absurdas. Se aconteceu tudo o que está descrito naquele áudio, como é que o garoto teve alta do hospital 17h? Ele fez diversos tipos de exame e não deu problema nenhum, ele já está em casa se recuperando”, explicou.

Rocha ainda comentou que jogos de videogame e filmes violentos podem ter influenciado na natureza dos jovens durante a pandemia. “Nós estamos vivendo um momento pós pandemia, dois anos de isolamento, esses jogos de videogame de violência, esses filmes que eles têm acesso que são violentíssimos, e a juventude está perdendo a capacidade de discutir e argumentar, partindo para a mão mesmo. Acredito que temos que fazer uma ação de reavaliar essas questões emocionais da sociedade”, disse o diretor.

O líder acadêmico ainda falou que ainda não sabe o motivo da agressão, mas que todas as medidas cabíveis já foram tomadas junto ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público do Estado da Bahia.

“Eu não sei o motivo. Ontem passamos a tarde toda com o grupo de advocacia, nos orientando para fazer todo o relatório de acordo com o que o MP BA e o Conselho Tutelar exigem. Já entregamos o documento ao conselho tutelar e também oficializamos o processo no MP-BA”, completou.

Ainda de acordo com o diretor, o menino agredido tinha 11 anos, já estava no colégio há algum tempo e não havia sido suspenso até então. Paulo não confirmou se o agressor era filho de algum funcionário do colégio, para não acabar revelando a identidade do garoto. Ambos estudantes estão suspensos das atividades escolares até que todo o imbróglio judicial seja resolvido.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp