Salvador

Familiares e amigos de jovem morto após ataque com ácido fazem protesto em Salvador e cobram celeridade da polícia

Reprodução/ RecordTV Itapoan
Os familiares reclamam da demora na investigação e nas diligências para a prisão do homem acusado pelo crime  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ RecordTV Itapoan

Publicado em 17/01/2022, às 14h16   Redação BNews


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Familiares e amigos de William Costa, morto aos 21 anos após ser queimado com ácido em Salvador, realizaram um protesto nesta segunda-feira (17), em São Caetano, para cobrar a prisão do principal suspeito de cometer o crime: o tio-avô da vítima. Os manifestantes fecharam as duas pistas da Estrada de Campinas, o que causou retenção no trânsito.

A mãe do rapaz contou ao Balanço Geral que o suspeito já foi visto diversas vezes andando pela capital baiana, mas a polícia ainda não o localizou. Ela reclama da demora na investigação e nas diligências para a prisão do homem.

“Não aguento mais ficar parada, ver que ninguém está correndo atrás [do suspeito]. Eu ficar de braços cruzados não vai trazer meu filho de volta. O mínimo que pode ser feito é que prenda esse assassino porque meu filho eu não vou ter de volta. A delegacia pode correr atrás desse elemento que passa aqui todos os dias”, disse a mulher.

A mãe de William lembrou que o filho estava sentado quando foi atacado com o ácido. Segundo ela, não houve motivo para a brutal agressão. “Ele estava sentado tomando café. O tio-avô perguntou se ele estava bem, ele respondeu que sim. Aí, ele saiu e voltou com o ácido, chamou e jogou em meu filho. Meu filho ficou 29 dias internado no HGE antes de morrer. Era um menino excelente”, contou. William morreu no dia 9 e foi enterrado no último dia 10.

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