Salvador
Divulgação Jequié/ Joilson César/ Arquivo Pessoal
A Bahia começou 2022 com os resquícios de 2021. Fortes chuvas que colocaram centenas de cidade em situação de emergência. Foram 796. 882 pessoas afetadas pelas enchentes que ocorreram em diversas regiões do estado, sendo que desse número 29.243 baianos ficaram desabrigados, 73.518 desalojados, 27 morreram e 520 ficaram feridos.
Salvador que já se organizava para voltar a ter festas nas ruas, como Senhor do Bonfim, Yemanjá e Carnaval precisou interromper a programação por causa de mais uma onda de covid.
Servidores públicos, da área de educação e saúde promoveram diversas paralisações em greve, em diversos municípios baianos. Também houve paralisação do transporte público metropolitano.
No início de maio, tremores de terra foram registrados na cidade de Amargosa. Em agosto a cidade voltou a registrar o abalo sistêmico, assim como o município de Muritiba. Ninguém se feriu.
Dois trêns do metrô de Salvador descarrilaram e colidiram com um caminhão de serviço, em 31 de maio. Seis pessoas ficaram feridas e o serviço da linha 1 foi comprometido, ficando sem funcionar por cerca quatro dias.
Em junho, dois laboratórios do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no bairro do Canela, em Salvador, pegaram fogo. Ninguém ficou ferido.
Cidades baianas voltaram a realizar as tradicionais festas de São João. O Ministério Público também atuou junto as prefeituras para investigar os altos cachês pagos pelos municípios aos artistas
Salvador voltou a celebrar o 2 de julho, depois de dois anos sem realizar a festa por causa da pandemia. O evento reuniu milhares de fés e também os candidatos à presidência.
Em 13 de julho, os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador confirmaram o primeiro caso Monkeypox, a varíola dos macacos, na Bahia. O homem foi internado com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea.
De junho a agosto Salvador viveu um debate intenso sobre a possibilidade da mudança do circuito do Carnaval. A prefeitura pretendia mudar a festa da Barra para a Boca do Rio, mas após diversas manifestações, políticas, públicas e também mercadológicas, o prefeito recuou e pelo menos para 2023 o circuito Dodô acontece na Barra-Ondina.
De agosto a outubro o litoral baiano voltou a registrar óleo em suas praias. O sul do estado e o Litoral Norte foram os principais afetados.
Alguns municípios da Bahia terminam o ano do mesmo jeito que começaram, com chuvas provocando estragos e prejuízos. São mais de 287 mil pessoas atingidas, com 3.364 desabrigados, 31.253 desalojados, 10 feridos e dois mortos.
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