Saúde

Dia do Idoso: confira vacinas indicadas para a melhor idade

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O Dia do Idoso é comemorado neste domingo (1º)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 30/09/2017, às 08h32   Redação BNews



O Dia do Idoso, comemorado neste domingo (1º), marca a promulgação do Estatuto do Idoso. O número de idosos aumentou, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2005 e 2015, a proporção de idosos de 60 anos ou mais, na população do País, passou de 9,8% para 14,3%.

Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por gripe, uma infecção que pode ter suas complicações evitadas com a vacina. Existem disponíveis hoje as vacinas 3V e 4V, essa última, apenas na rede privada, e que confere maior cobertura das cepas circulantes.

Outras vacinas indicadas são a Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23), que protegem contra as infecções causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse). Além de diminuir a transmissão de uma pessoa para outra, o que é especialmente importante em asilos locais de aglomeração como casa para idosos, por exemplo.

Há também a vacina contra a Herpes Zoster que é recomendada já a partir dos 50 anos de idade, uma vez que o risco da doença é maior nessa faixa etária. Outra vacina que faz parte do calendário indicado para adultos e que deve ter seu reforços aplicado na melhor idade é a Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto. O presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Geraldo Barbosa recomenda a A – dTpa, ou dTpa-VIP protege contra difteria, tétano e coqueluche que deve ser reforçada a cada dez anos.

Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola nem aos tipos de Hepatite A e B. "Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira, como indicam os calendários da Sociedade Brasileira de Imunização", explica o presidente da ABCVAC. "Porém, a critério médico, como em situações de surtos, viagens, entre outros, pode ser recomendada."

Classificação Indicativa: Livre

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